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Setor de carga admite grave risco de greve de caminhoneiros

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Um empresário brasileiro do setor de transporte de cargas diz que será difícil, para não dizer impossível, conter o ímpeto dos caminhoneiros para uma greve geral. “Os motoristas estão revoltados como poucas vezes vi”, afirma o executivo.



“Eles aguardam para os próximos dias alguma decisão do governo que reduza o preço do diesel. Se ela não vier, certamente irão parar. Enfrentamos um verdadeiro barril de pólvora.O empresário, que lidera uma empresa que trabalha com milhares de caminhoneiros autônomos, afirma que os profissionais já estão desistindo de realizar os fretes.

“A depender da distância e da carga transportada, não compensa mais trabalhar.” A principal aposta do governo é a extinção da incidência do PIS e da Cofins sobre os combustíveis, mas a sua aplicação depende da celeridade da equipe econômica. Segundo o governo, a medida proporcionará um desconto de 33 centavos por litro de diesel.

Na guerra, dois pesos e duas medidas

Muitas empresas que estão deixando a Rússia alegam que não concordam com os ataques à Ucrânia. Até aí, tudo bem. O curioso é que o critério não vale para outros países. A Foxconn, maior montadora de iPhones da Apple, planeja construir uma unidade de US$ 9 bilhões na Arábia Saudita. Lembre-se de que, em janeiro, uma coalizão liderada pela Arábia Saudita bombardeou o Iêmen. A etapa da Rússia também foi eliminada da Fórmula 1, mas os organizadores do evento mantiveram a prova saudita.





Agronegócio sofre com falta de locais para armazenar grãos

Embora o agronegócio seja uma das grandes forças econômicas do Brasil, o setor enfrenta gargalos logísticos.  Estudo elaborado pela empresa de silos Kepler Weber mostrou que o país não tem onde armazenar 97 milhões de toneladas de grãos, defasagem que afeta todo o processo produtivo. O estudo trouxe dados alarmantes: no Brasil, apenas 14% das fazendas têm silos de armazenagem. Nos Estados Unidos, o índice é 65%. Até a Argentina tem condições melhores, com 40%.

Nas finanças, mulheres são mais objetivas que homens

A velha máxima carregada de preconceitos diz que homens são mais racionais, e mulheres, mais emotivas. Está errado. Um ambicioso estudo da Universidade de Nova York mostrou que, em termos de finanças corporativas, elas são mais concisas e diretas ao compartilhar informações de suas empresas do que seus colegas do sexo masculino, que se revelaram mais enrolados e confusos. O levantamento é abrangente: ele consultou dados de 160 mil conferências de vídeos feitas por profissionais de 5 mil empresas.


23,2 %

foi quanto subiu o preço do botijão de gás de cozinha nos últimos 12 meses, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No período, a inflação foi de 10,54%.




Maílson da Nóbrega, economista (foto: Evelson de Freitas/AE 21/8/05)




RAPIDINHAS

• O empresário da indústria está menos confiante – e não era para menos, reconheça-se. O Índice de Confiança do Empresário Industrial da CNI recuou 0,4 ponto em março, passando de 55,8 pontos em fevereiro para os atuais 55,4 pontos. Segundo a CNI, a redução se deve à piora na expectativa da atividade econômica no Brasil.

• Uma borboleta rara foi encontrada durante as atividades de monitoramento realizadas pela equipe de biólogos da Vale em Brumadinho. A Parides burchellanus está na lista vermelha da União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), que aponta as espécies ameaçadas de extinção. Em todo o país, ela é encontrada em apenas três localidades.

• O mercado pet está bom para cachorro. De acordo com levantamento realizado pelo Instituto Pet Brasil, o setor faturou R$ 51,7 bilhões no ano passado, o que representou um avanço de 27% sobre 2020. O segmento que mais cresceu foi o de alimentos, que movimentou, sozinho, R$ 28 bilhões – 55% do total.

• As empresas que se sujeitam ao escrutínio dos investidores correm o risco de ter grandes decepções. Desde dezembro, quando abriu o capital na Bolsa de Nova York, o Nubank perdeu R$ 140 bilhões em valor de mercado, uma enormidade sob qualquer ponto de vista. Novas regras regulatórias explicam o mau desempenho.