Vai ter Disney de novo? Na tarde de ontem, o dólar ficou abaixo de R$ 5 pela primeira vez desde junho do ano passado. Diversas razões explicam o movimento. A expectativa de altas de juros mais brandas nos Estados Unidos e a manutenção de taxas elevadas no Brasil favorecem o ingresso de capital externo no mercado doméstico. Com maior oferta da moeda americana no país, seu preço naturalmente cai. A eleição do presidente Lula também pode ser um fator determinante. O mercado internacional viu com bons olhos a vitória do petista, animando-se especialmente com a agenda ambiental e a reaproximação diplomática com diversos países. Diante disso, os estrangeiros poderão trazer mais dinheiro para o Brasil. O dólar barato é ótimo para as companhias aéreas nacionais, que viram a cotação de suas ações disparar na bolsa, sendo negociadas ontem com alta acima de dois dígitos. Resta saber se eventuais derrapadas do governo na área econômica não farão o dólar acelerar novamente.
Tecnologia 5G avança em ritmo veloz
A tecnologia 5G encerrou 2022 com 5,7 milhões de acessos no Brasil, conforme dados apurados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Dona de 2,4 milhões de linhas, a Claro lidera o segmento, à frente de Vivo (1,9 milhão de chips) e TIM (1,3 milhão). É forte o ritmo de crescimento do 5G no Brasil. A quinta geração da banda larga sem fio demorou seis meses para chegar à marca de 5 milhões de acessos. Por sua vez, o 4G precisou de 2 anos para alcançar o mesmo volume.
Para Tebet, reforma tributária não sairá antes de seis meses
O Brasil tem pressa, mas a reforma tributária não sairá antes de seis meses. Foi isso o que disse a ministra do Planejamento, Simone Tebet, após reunião com o presidente da Câmara, Arthur Lira. Segundo Tebet, o governo dará apoio às propostas em discussão no Congresso – a PEC 45, de autoria de Bernard Appy, secretário especial de reformas do Ministério da Fazenda, e a PEC 110. “A reforma tributária é um processo que começa agora, mas não dá para falar em menos tempo que isso”, disse a ministra.
A fome de crescimento do McDonald’s no Brasil
Entra e sai ano e o McDonald’s coleciona ótimos resultados no Brasil. A Arcos Dorados, empresa que opera os restaurantes na América Latina e Caribe, informou que as vendas no mercado brasileiro cresceram 28,8% em 2022 em relação a 2021. A tendência é que o ritmo se mantenha forte em 2023. A ideia é inaugurar entre 78 e 80 estabelecimentos no ano – pelo menos 50 deles no Brasil. Para levar o projeto adiante, a Arcos Dorados diz que serão investidos aproximadamente US$ 350 milhões.
R$ 47,9 bilhões
é a dívida total da Americanas, segundo a equipe de administração judicial do processo de recuperação da empresa
RAPIDINHAS
- A Diageo, dona das marcas Johnnie Walker, Smirnoff e Ypióca, inaugurou um novo centro de distribuição em Extrema, no Sul de Minas Gerais. O espaço é sustentável. Além de ter 100% de sua iluminação com luzes de LED, o que reduz em até 70% o consumo de energia, o maquinário usará baterias a lítio, que diminuem a emissão de CO2.
- A OrthoDontic, maior rede de ortodontia do Brasil, fechou 2022 com faturamento de R$ 374 milhões, o que representou um aumento de 15,8% diante de 2021. A empresa encerrou o ano com 274 unidades ativas. Em 2023, planeja inaugurar 42 clínicas e prevê faturar R$ 435 milhões. São Paulo e Rio de Janeiro são as áreas prioritárias para expansão.
- A General Motors investirá US$ 650 milhões em uma mina de lítio nos Estados Unidos – é o maior valor desembolsado por uma montadora em matérias-primas desse tipo. O lítio, lembre-se, é usado em baterias de veículos elétricos. Recentemente, a empresa anunciou a ampliação de sua linha de carros movidos a eletricidade.
- O mercado global de alimentos veganos deverá crescer ao ritmo de 9% ano até 2028, chegando a US$ 34 bilhões. O cálculo foi feito pela consultoria SkyQuest a partir de análises de demanda. Segundo a empresa, a expansão será motivada por consumidores que desejam reduzir os riscos de obesidade, colesterol e câncer.