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As propostas para as novas ligas do futebol brasileiro geram debate

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As propostas para as novas ligas do futebol brasileiro têm gerado muito debate, mas elas pouco se diferenciam.  A Liga do Futebol Brasileiro (Libra) propõe um modelo de receitas baseado na seguinte fórmula: 40% dos valores dos contratos de transmissão serão divididos de forma igualitária entre os clubes, 30% por desempenho esportivo e 30% por engajamento. Por sua vez, a Liga Forte Futebol do Brasil (LFF) estabelece 45% divididos igualmente entres clubes, 30% por performance em campo e 25% pelo engajamento. Os investidores são diferentes. A Libra tem como patrocinador principal a Mubadala Capital, um fundo de investimentos dos Emirados Árabes que oferece R$ 4,7 bilhões para os 40 clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro. Por sua vez, a LFF tem como maior interessado o Serengeti Asset Managament, fundo americano que aceita desembolsar R$ 4,8 bilhões para controlar a liga nacional de futebol.





Indústria automotiva tem pior fevereiro em sete anos

Depois de o mercado automotivo ficar decepcionado com as vendas fracas de fevereiro, agora é a indústria que lamenta os resultados do mês. A produção de veículos caiu 2,9% em relação ao mesmo período do ano passado – segundo a Anfavea, a associação dos fabricantes, foi o pior resultado para o período desde 2016. Os números negativos são reflexo de eventos como as férias coletivas concedidas por diversas montadoras. Volkswagen, Peugeot e Citroën, por exemplo, pararam as linhas após o Carnaval.

Azul fecha acordo e amplia prazo de pagamento de dívidas

A companhia aérea Azul afastou, pelo menos por enquanto, o risco de entrar em um processo de recuperação judicial. A empresa fechou um acordo com arrendadores de seus aviões para ampliar o prazo de pagamentos das dívidas até 2030. De fato, a iniciativa representa um grande alívio para o caixa da Azul – estima-se que o acordo deverá gerar uma economia de R$ 3 bilhões apenas em 2023. Em troca, os arrendadores receberão títulos de dívida negociáveis com vencimento daqui 7 anos.

(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press %u2013 24/12/21)

Mercado de brinquedos ignora crise

A concorrência com smartphones e outros artefatos tecnológicos não tem afetado a indústria brasileira de brinquedos. Em 2022, o setor cresceu 6% no país. Em 2023, conforme projeção da Abrinq, associação que reúne as empresas do ramo, a expectativa é que os negócios acelerem 7%, chegando a US$ 9 bilhões em faturamento. Boa parte do desempenho se deve ao licenciamento de produtos. No ano passado, esse mercado cresceu 15% e a expectativa é que o ritmo seja mantido em 2023.



(foto: Mandel Ngan/AFP %u2013 14/11/22)


“A vida é curta demais para passar ao lado de pessoas que não são talentosas”

• Jeff Bezos, fundador da Amazon



78%

das empresas brasileiras incluíram a agenda ESG (sigla em inglês para boas práticas ambientais, sociais e de governança) 
em suas estratégias de negócios, segundo pesquisa realizada pelo Pacto Global da ONU no Brasil


RAPIDINHAS

•  A petroleira Enauta interrompeu a produção de um de seus poços no Campo de Atlanta, localizado na Bacia de Santos. De acordo com a empresa, a paralisação se deve a falhas nos chamados equipamentos de superfície (topside). Atualmente, a produção diária do Campo de Atlanta é de cerca de 7 mil barris por dia.

• A B3, a bolsa de valores de São Paulo, e a empresa de big data Neoway abriram o processo seletivo de seu novo programa de aceleração de startups. As inscrições vão até 12 de abril e as companhias escolhidas terão acesso a mentoria e treinamento. O processo é voltado para empresas que atuam com mercado de capitais, cobrança e crédito.

• Os unicórnios, como são chamadas as startups avaliadas em pelo menos US$ 1 bilhão, estão em queda livre no Brasil. Um levantamento feito pela plataforma de inovação Distrito constatou que o volume de investimentos em empresas que buscam se tornar unicórnios caiu de US$ 9,8 bilhões em 2021 para US$ 5 bilhões em 2022.

• Uma ótima notícia para o agronegócio brasileiro. Os 17 casos suspeitos de gripe aviária analisados pelo Ministério da Agricultura deram negativo. Com isso, o país continua sem registro da doença, embora ela siga avançando nas fazendas da Argentina e Uruguai. As autoridades sanitárias dizem que permanecerão em alerta.