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Ainda há muito a ser revelado no escândalo das casas de apostas

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De tempos em tempos, uma denúncia corrói a reputação do futebol brasileiro. Em 2005, o escândalo da Máfia do Apito revelou que árbitros manipulavam resultados de partidas. Agora, descobre-se que dezenas, talvez centenas, de jogadores tomam cartões de propósito, chutam bolas para fora do campo e cometem pênaltis para beneficiar quadrilhas atuantes nas casas de apostas esportivas.



A história é chocante não apenas pelo que já foi revelado, mas por aquilo que permanece oculto. Lembre-se de que a bomba nem sequer chegou aos árbitros, que obviamente exercem enorme papel nos rumos da partida – eles podem interferir, com suas decisões, diretamente no placar final. Ou seja, há muito para ser desvendado.

É uma situação que atinge diversas frentes. Como vão ficar os clubes e torcedores lesados pela tramoia? As casas de apostas são vilãs ou vítimas dos criminosos? Os jogadores serão banidos para sempre? E se o craque do time estiver envolvido? Há muitas questões que precisam ser respondidas.

Proibir os sites esportivos é missão quase impossível

Diante da denúncia de manipulação das partidas do futebol brasileiro, muitos argumentam que é preciso vetar a atuação das casas de apostas esportivas. Seria ingênuo acreditar nisso. Atualmente, 39 dos 40 times das série A e B têm algum acordo de patrocínio com as plataformas. Elas estão presentes em todo o ecossistema do futebol – também patrocinam atletas, programas de televisão e transmissões nas redes sociais. Certamente ninguém quer abrir mão dessa montanha de recursos.





MadeiraMadeira fecha lojas e ajusta operação

A crise continua provocando estragos no varejo de móveis e decoração. No ano passado, a rede Etna fechou as portas no Brasil e no início de 2023 a Tok&Stok anunciou um plano de corte de custos que levou ao fechamento de lojas. Agora, é a vez da curitibana MadeiraMadeira expor as suas dificuldades. Há alguns dias, a empresa encerrou a Guide Shop – espaço que permite ao consumidor ver os produtos vendidos nas lojas online – em Cotia (SP). Desde março do ano passado, 25 unidades foram fechadas.

Indústria brasileira volta a crescer

A produção industrial brasileira tem muita lenha para queimar até recuperar os índices pré-pandemia, mas a nova pesquisa sobre o desempenho do setor traz alívio. Segundo o IBGE, a indústria cresceu 1,1% na passagem de fevereiro para março, acima das previsões do mercado (0,9%) e do período anterior, quando houve queda de 0,20%. “A maior parte das atividades ficou no campo positivo e a indústria marcou um crescimento que não era visto desde outubro do ano passado”, disse André Macedo, do IBGE.

RAPIDINHAS

  • Um relatório produzido pelo Banco Central expõe o peso da Americanas para a economia brasileira. Segundo o documento, 30,5 mil empresas mantêm algum tipo de relacionamento comercial com a varejista. Mais do que isso: para 124 companhias nacionais, ao menos 50% de suas receitas são geradas pelas operações com a Americanas.
  • As exportações brasileiras de café caíram 10% em abril em relação ao mesmo mês do ano passado, conforme revelou o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Pior ainda: as receitas encolheram 16,9% no mesmo período. Segundo a entidade, os números de maio mostram sinais de recuperação.
  • Há pelo menos uma década a francesa Airbus e a americana Boeing disputam de forma acirrada a liderança do mercado global de aeronaves. De janeiro a abril, a Airbus entregou 181 aviões, retomando assim a liderança no setor. Por sua vez, a Boeing despachou 156 jatos no mesmo período. Elas deverão se revezar no topo durante muito tempo.
  • Você tem medo de voar? Então é melhor não dar muita atenção para a pesquisa a seguir: um levantamento do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) constatou que 90% dos comandantes, co-pilotos e comissários de bordo já dormiram de forma involuntária durante o trabalho. O estudo é abrangente, com um total de 4 mil tripulantes entrevistados.

96%

dos brasileiros percebem os impactos da inflação na hora de comprar alimentos, segundo levantamento feito pela Hibou, empresa especializada em pesquisas de mercado