Jornal Estado de Minas

O ministro da Justiça em ação contra bolsonaristas que mantêm protestos

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“Desde cedo, eu e os diretores da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) estamos em diálogo e definindo novas providências sobre atos antidemocráticos que podem configurar crimes federais. Vamos manter a sociedade informada. Pequenos grupos extremistas não vão mandar no Brasil”, afirmou o ministro da Justiça, Flávio Dino, em uma rede social.





Ao classificar como atos antidemocráticos, o ministro Flávio Dino se refere a atitudes isoladas de apoiadores do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), que foi derrotado pelo atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nas eleições do ano passado.

Eles continuam sem aceitar a vitória do petista nas urnas no segundo turno, em outubro, mesmo depois da posse, ocorrida no domingo passado. Ainda acreditam em intervenção militar. As manifestações têm perdido força país afora, mas muitos ainda resistem e acreditam que Jair Messias Bolsonaro ainda pode voltar para o Palácio do Planalto.

Como tudo tem de passar por Minas Gerais na política nacional, vale trazer mais uma vez o registro. Na sexta-feira, em Belo Horizonte, a Guarda Municipal desarticulou um grupo de, pelo menos, 50 pessoas que ocupavam a Avenida Raja Gabaglia. A prefeitura da capital recorreu ao desrespeito ao Código de Postura para agir na via e retirar os manifestantes, que estavam lá irregularmente.





E antes de mudar de assunto, vale lembrar que durante a operação, bolsonaristas se mostraram resistentes a sair do local. Houve cenas de agressão a equipes de imprensa que trabalhavam no local.

E, ontem, entretanto, muitos voltaram para lá para continuar defendendo intervenção militar em favor de Jair Bolsonaro.

Melhor então trazer uma boa notícia. O Ministério da Saúde informou que comprou 750 mil doses da CoronaVac, que serão usadas para a vacinação de crianças de 3 a 11 anos contra a COVID-19.

Em nota, a pasta disse ter assinado aditivo para adquirir os novos lotes junto ao Instituto Butantan, fabricante do imunizante no Brasil. No total, 2,6 milhões de doses serão compradas. Todas serão destinadas para o público infantil.





“A pasta segue trabalhando com os laboratórios para garantir mais imunizantes para o público infantil o mais breve possível”, ressalta ainda a nota.

Ethel Maciel, nova secretária de Vigilância e Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, disse que o ministério negocia a antecipação da entrega de 3,2 milhões de doses da Pfizer baby. Os lotes devem chegar ainda este mês.

Desistência

Resposta rápida, nem precisou. A culinarista e apresentadora Bela Gil não vai assumir, neste momento, nenhum cargo no Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar. Bela comunicou diretamente ao ministro Paulo Teixeira. Ela alegou questões profissionais e pessoais. Daí não conseguiria assumir a Secretaria Especial de Alimentação Saudável. Apesar de dizer que não teria condições de assumir imediatamente o convite, Bela Gil informou que pode contribuir neste primeiro ano de forma voluntária, como consultora especial.

Não, descarrilou

A VLI, responsável pela circulação do trem turístico que liga as cidades de São João del-Rei e Tiradentes, em Minas Gerais, informa que, em decorrência das fortes chuvas que atingem esses municípios e o aumento do nível do Rio Elvas, interrompeu, temporariamente, o passeio da maria-fumaça realizado entre as duas cidades. A medida é preventiva e visa manter a segurança da operação. Os passageiros que adquiriram antecipadamente bilhetes para o passeio poderão solicitar o reembolso do valor pago.





Posse concorrida

“Vamos ter uma ação que respeita o multilateralismo, mas vamos atuar internamente para que o Brasil volte, em vez de pária ambiental, a ser o país que vai nos ajudar a finalizar o acordo com o Mercosul, que a gente consiga trazer os investimentos, que consiga abrir o mercado para nossos produtos, que a gente deixe de ser o pior cartão de visitas para nossos interesses estratégicos e passe a ser o melhor cartão de visita.” É da deputada federal Marina Silva (Rede-SP), ao assumir o cargo de ministra do Meio Ambiente.

Lula no Twitter

“Terminando a primeira sexta-feira do nosso governo. Tivemos a primeira reunião ministerial. Sabemos do desafio que temos. Nosso compromisso é melhorar a vida do povo brasileiro e é para isso que já estamos trabalhando. Boa noite.” E mais: “Eu tenho quatro anos para trabalhar mais do que trabalhei nos governos anteriores, porque os desafios no Brasil são maiores. E não haverá nada que nos impeça de cumprir a missão de melhorar a vida de todo o povo brasileiro, em especial daqueles que mais precisam. Bom dia!”. São declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas redes sociais.

Prometeu, terá…

…de cumprir. O novo ministro da Justiça, Flávio Dino, garantiu que vai dar uma solução à novela do assassinato da vereadora Marielle Franco. Tratou como uma questão de honra. Melhor ele próprio detalhar: “Eu disse à ministra Anielle e à sua mãe que é uma questão de honra do Estado brasileiro empreender todos os esforços possíveis e cabíveis, e a Polícia Federal assim atuará, para que esse crime seja desvendado definitivamente e nós saibamos quem matou Marielle e quem mandou matar Marielle Franco naquele dia, no Rio de Janeiro”.





Pinga-fogo

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acolheu o pedido da Procuradoria-Geral de Belo Horizonte e cassou a decisão judicial que autorizou a obstrução da Avenida Raja Gabaglia. É onde bolsonaristas se reúnem em frente ao comando da 4ª Região Militar.

Alexandre de Moraes determinou a “imediata desobstrução” da avenida e das “áreas do seu entorno, especialmente junto a instalações militares”. A decisão não menciona a proibição de reunião de pessoas, e sim a ordem de desbloqueio de vias públicas.

Em tempo, sobre Marina Silva: na posse, ela gerou filas e mais filas no Palácio do Planalto, que chegou a dar volta ao redor do prédio. O evento, concorrido, marca a segunda vez que Marina assumirá a pasta.

A indicação de três ministros para o governo Luiz Inácio Lula da Silva não foi suficiente para fazer com que a cúpula do partido União Brasil aceitasse ir para a base. Mesmo com colegas no primeiro escalão, líderes da legenda, aqueles oriundos do extinto DEM, rejeitam compor com Lula.

Já que no início da noite de ontem teve temporal, só resta encerrar. FIM!