O Mundial de Garrincha e do capit�o nascido em Po�os de Caldas

O primeiro t�tulo mundial, conquistado na distante Su�cia, deu fim ao que o jornalista e dramaturgo Nelson Rodrigues chamava de “complexo de vira-latas” dos brasileiros. Ao bicampeonato mundial de futebol (1958-1962) se juntam outras grandes conquistas do pa�s: no t�nis, com Maria Esther Bueno; no boxe, com Eder Jofre; no basquete, com o bicampeonato mundial da Sele��o (1959-1963); passando ainda pela conquista da Palma de Ouro, em Cannes, por O pagador de promessas (1962); e o Miss Universo, com Ieda Vargas (1963).

As conquistas fizeram a torcida brasileira, de certa forma, curar as m�goas da derrota de 1950 e a frustra��o que veio na Su��a’1954, quando o Brasil caiu nas quartas de final para o futebol moderno dos h�ngaros. A base do bicampeonato pouco mudou da Su�cia para o Chile, quatro anos depois.

Dos 11 titulares do t�tulo sob o comando de Feola, nove permaneceram na estreia da Copa seguinte, sob o comando de Aymor� Moreira: apenas a zaga mudou, com a sa�da de Bellini e Orlando e a entrada de Z�zimo e Mauro – nascido em Po�os de Caldas, at� hoje o �nico mineiro a erguer o trof�u da Copa do Mundo como capit�o.

Os demais formavam uma base vitoriosa: Gilmar, Djalma Santos e Nilton Santos; Zito e Didi; Garrincha, Vav�, Pel� e Zagallo. Com a les�o de Pel� no Chile, Amarildo assumiu a responsabilidade e marcou quatro gols no Mundial, no qual brilhou a estrela do g�nio Garrincha.