A equipe Atombot, formada por estudantes do Sesi de São João del-Rei, no Campo das Vertentes, foi premiada nos Estados Unidos. A competição chamada de First Championship é como se fosse a Copa do Mundo da robótica e reuniu 108 equipes de diversas partes do mundo, em Houston.
A equipe mineira ficou em 1º lugar na categoria Excelência de Engenharia e em 5º lugar geral no Desempenho do Robô. A competição ocorreu entre os dias 20 e 23 de abril.
A equipe mineira ficou em 1º lugar na categoria Excelência de Engenharia e em 5º lugar geral no Desempenho do Robô. A competição ocorreu entre os dias 20 e 23 de abril.
"A participação no First Championship é o resultado de um ano de trabalho e de dedicação da Atombot. Todo esse envolvimento dos alunos culminou com a experiência e oportunidade de vivenciar a 'Copa do Mundo' da robótica. Foi uma experiência emocionante", disse a coordenadora estadual de robótica do Sesi, Izabela Lopes.
Na competição, os estudantes de São João del-Rei construíram um robô à base de Lego (os mesmos brinquedos de criança). Uma das provas era usar o robô para resolver problemas relacionados à transportes de cargas.
Em um "tapete", a equipe tinha dois minutos e meio para resolver os problemas propostos pela organização do torneio. A equipe também está desenvolvendo um aplicativo para ajudar os caminhoneiros a encontrarem locais adequados para fazer a carga e descarga.
Em um "tapete", a equipe tinha dois minutos e meio para resolver os problemas propostos pela organização do torneio. A equipe também está desenvolvendo um aplicativo para ajudar os caminhoneiros a encontrarem locais adequados para fazer a carga e descarga.
Na competição, as estudantes Júlia Meneses, de 12 anos, e Estela Terzi, de 14, ganharam uma premiação individual. A First Championship também premia os alunos e alunas que levam os valores do torneio para dentro da competição.
São eles: trabalho em equipe, empatia e competição amigável. "É um bottom que precisa ser conquistado, pois é um core values”, conta Terzi, pontuando que, antes da competição, ela e Meneses cumprimentaram as demais equipes e desejaram boa sorte.
São eles: trabalho em equipe, empatia e competição amigável. "É um bottom que precisa ser conquistado, pois é um core values”, conta Terzi, pontuando que, antes da competição, ela e Meneses cumprimentaram as demais equipes e desejaram boa sorte.
A Atombot
E equipe Atombot existe desde 2013 e estuda e desenvolve os projetos no campus do Sesi em São João del-Rei, localizado no Bairro Dom Bosco. Reúne alunos e alunas do ensino fundamental e médio que estudam na instituição.
São cerca de cinco horas de estudos diários para que os estudantes possam aprender os conhecimentos de robótica e das ciências exatas.
São cerca de cinco horas de estudos diários para que os estudantes possam aprender os conhecimentos de robótica e das ciências exatas.
Ao longo de todo esse período, a equipe faturou diversos prêmios nacionais e internacional como, por exemplo, o Projeto de Inovação no Open da Austrália de 2019.
O aluno mais velho da equipe, Herbert Campos, de 16 anos, disse que a preparação para a competição nos Estados Unidos foi feita em pouco tempo. E que o troféu coroa a preparação e a dedicação que tiveram.
O aluno mais velho da equipe, Herbert Campos, de 16 anos, disse que a preparação para a competição nos Estados Unidos foi feita em pouco tempo. E que o troféu coroa a preparação e a dedicação que tiveram.
"Nessa temporada, tivemos pouco tempo para preparar e traduzir toda a documentação, fazer as modificações que achávamos necessárias no robô e no projeto. Mas mandamos bem na partida e, na avaliação de sala, os juízes foram muito receptivos, conseguimos nos comunicar e passar as mensagens que queríamos", contou o aluno.
Para o estudante Pedro Cordovil, de 13 anos, a ida para Houston significou um passo grande rumo ao sonho que tem na futura carreira profissional.
"Eu sempre gostei , desde bem pequeno, uns 5 anos, tanto que queria ser astrônomo. Agora não é muito diferente, quero seguir na área da física. Ao entrar no museu da NASA , vemos coisas que os astronautas usam, como roupas e equipamentos, peças de foguete e uma réplica gigantesca de um dos maiores foguetes da história. Até a parte da ficção científica é interessante ver que filmes, como "Interstelar", introduzem o tema na população”, disse o garoto ao visitar a sede da NASA.
"Eu sempre gostei , desde bem pequeno, uns 5 anos, tanto que queria ser astrônomo. Agora não é muito diferente, quero seguir na área da física. Ao entrar no museu da NASA , vemos coisas que os astronautas usam, como roupas e equipamentos, peças de foguete e uma réplica gigantesca de um dos maiores foguetes da história. Até a parte da ficção científica é interessante ver que filmes, como "Interstelar", introduzem o tema na população”, disse o garoto ao visitar a sede da NASA.