De acordo com o último boletim epidemiológico disponibilizado pelo Ministério da Saúde, até o dia 28 de maio de 2016 foram registrados 1.294.583 casos prováveis de dengue no Brasil, 122.762 possíveis casos de febre de chikungunya e 161.241 casos prováveis de febre pelo vírus Zika.
Dengue, zika e chikungunya possuem sintomas parecidos, diferenciados, normalmente, pela intensidade com que aparecem. Todas podem provocar febre, dor e manchas pelo corpo e, para diferenciá-las, é preciso fazer um diagnóstico clínico e epidemiológico.
A dengue foi identificada pela primeira vez no Brasil em 1986. Há uma estimativa de que 50 milhões de infecções por dengue ocorram anualmente em todo o mundo. O sintoma de maior destaque é a febre alta e repentina, que geralmente dura de 2 a 7 dias. Também há intensas dores de cabeça, atrás dos olhos e no músculo.
A febre Chikungunya recebeu esse nome, que em um dos idiomas da Tanzânia significa “aqueles que se dobram”, em referência à aparência curvada dos pacientes que foram atendidos na primeira epidemia documentada no país do leste africano. No Brasil, a circulação do vírus foi identificada pela primeira vez em 2014. Os dados de 2016 indicam que a região Nordeste apresentou a maior taxa de incidência no país.
A característica mais marcante são as dores intensas nas articulações dos pés, das mãos, dos dedos, dos tornozelos e dos pulsos. Também há febre alta, com duração de dois a três dias, e, em 30% dos casos, conjuntivite. Os sintomas aparecem entre dois e doze dias após a picada do mosquito e, depois de infectada, a pessoa fica imune pelo resto da vida.
Já o vírus Zika foi identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015.
O principal sintoma do Zika é o aparecimento no corpo de manchas avermelhadas, que coçam bastante. Também pode haver dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, coceira e vermelhidão nos olhos. Os sintomas tendem a desaparecer no período entre três e sete dias.
Não existe tratamento específico pra nenhuma das três doenças, ele é feito com base nos sintomas que o paciente apresenta. É muito importante que a pessoa doente procure uma unidade de saúde e não se automedique, já que alguns medicamentos podem aumentar complicações hemorrágicas, principalmente em casos de dengue. Repouso e ingestão de bastante líquido também são indicados durante os dias de manifestação dos sintomas.
Como não existem vacinas ou medicamentos, a única forma de prevenção é acabar com o mosquito, eliminando os possíveis criadouros.
Artigo produzido por Percurso Pré-Vestibular e Enem
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