Luan trabalha no comércio do avô, o Mercado do Zé Manquinho, no Centro da cidade que tem pouco mais de 11 mil habitantesEle garante que desde o início de dezembro o serviço não funciona e questiona a responsabilidade pela manutenção do número"Me disseram que a prefeitura estava resolvendo o problema das contas atrasadas , achava que esse papel era da própria Polícia Militar", opinou.
De fato, segundo confirmou o prefeito de Campo do Meio, Robson Sá (PSDB), Luan está certo e a responsabilidade pelo pagamento da dívida, que não teve o valor informado, seria da PMNo entanto, como medida paliativa, a administração municipal decidiu assumir o número para encerrar o problema"Como é um serviço relevante, já acertamos a transferência da conta para o noso CNPJ e estamos aguardando apenas a operadora instalar uma nova linha", garantiu SáA previsão é que o 190 volte ao normal até a próxima terça-feira.
O em.com.br tentou contato por telefone com o comando da 18ª Companhia Independente da Polícia Militar de Araxá, apontado como responsável pelo serviço na cidade, mas até a publicação desta reportagem não havia conseguido êxito.
Polêmica ganha as redes sociais
Depois de não conseguir usar o 190, Luan Bueno Alves utilizou uma comunidade do município no Facebook para denunciar a insegurança e aproveitou para fazer reclamações sobre a abordagem dos policiais aos suspeitos que rondavam o mercado de seu avôO jovem conta que, após a mensagem na rede social, foi procurado pelos militares para que deletasse a postagem"Chegaram com as luzes ligadas no mercado e intimidando, falando em voz alta que era para deletar, senão iria complicar para eles", contou.
Pelo próprio Facebook, um dos militares que participou da abordagem se defendeu