Uma pedra no caminho interrompeu de vez o sonho de uma vida no esporteAos 12 anos, Jenifer Patrícia Abreu Rodrigues praticava tudo: futsal, natação e academia eram suas atividades preferidasMas o dia a dia cheio de atividades da futura atleta de Bom Despacho, no Centro-Oeste de Minas Gerais, deu lugar a meses de internação em hospitais e várias sessões de quimioterapiaO tratamento começou tarde, quando o tumor ósseo em seu joelho já atingia 18cmTudo começou quando a jovem sentiu uma forte fincada na perna“Apareceu um inchaço no joelho e fui ao clínico, para quem era dor de crescimento”, lembraCinco meses depois, o incômodo persistia, mas um médico generalista disse que os sintomas eram normais da idadeMas quando passou mal na escola, um terceiro clínico pediu uma radiografia e a encaminhou para um ortopedista, que detectou o tumor malignoForam longos 12 meses e a demora ajudou o câncer a se proliferar e aparecer em outras partes do corpo da adolescente, hoje com 15 anos.
A possibilidade de extinguir o tumor é em torno de 70% em criançasNo entanto, o número de curas no estado está abaixo do índice devido a essa demoraO diagnóstico tardio é um dos principais empecilhos para um tratamento eficaz e mais chances de sobrevivência da criança
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