Depois de uma espera angustiante pela liberação e traslado do corpo da estudante Laís Moreira Martins, de 25 anos, que cursava medicina em Buenos Aires, na Argentina, onde ela morreu há 12 dias, finalmente a família dela conseguiu fazer as suas últimas homenagens no sepultamento que aconteceu no início da tarde deste sábado, no Cemitério Bosque da Esperança, em Belo Horizonte, onde moram os seus parentes. “A dor continua, mas pelo menos estamos mais tranquilos agora”, disse o padrasto da estudante, José Gíglio da Silva, de 50.
O caso ganhou repercussão depois do apelo dos amigos da jovem nas redes sociais para agilizar a liberação do corpo. A família aguardou ansiosa pelo trâmite administrativo, expedição de certidões e a preparação do corpo. Autoridades argentinas chegar a afirmar que poderia levar mais de dois mês para liberar o corpo, o que aumentou o desespero dos parentes. Laís Martins, cuja família é de Belo Horizonte, estava há dois anos em Buenos Aires, cursando medicina.
Durante um fim de semana, ela passou mal. “Na noite de sábado, começou a ter febre de 40 graus e dores no corpo. A febre continuou alta até a manhã seguinte.
Por causa do estado de saúde, uma amiga que dividia apartamento com a Laís, a levou a um hospital. “Elas chegaram por volta das 13h. Os médicos fizeram de tudo para não entubá-la. Porém, ela acabou tendo duas paradas cardíacas. Por isso, tiveram que entubar. A morte foi constatada por volta das 16h30.