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Casa desaba durante chuva no Bairro SerraVerba para emergência emperraBuraco se abre no Anel Rodoviário na altura do Bairro AparecidaCarro capota e motorista morre dentro de condomínio em BrumadinhoDevido a alagamentos vários pontos dos bairros sagrada Família e Bom Pastor chegaram a ficar isolados. No Bairro Levindo de Paula Pereira o muro de um grande galpão industrial desmoronou atingindo duas residências vizinhas, que ficaram alagadas, com o nível da água subindo cerca de um metro de destruindo móveis, roupas, mantimentos e emletrodomésticos dos moradores. Os escombros não atingiram ninguém. A Defesa Civil municipal informou que monitora o clima pois ainda há alerta de tempestades para a região. Os desalojados procuraram abrigo em casas de parentes.
O sul de Minas também enfrentou fortes chuvas entre domingo e segunda-feira. Em Monte Sião, município de 20 mil habitantes a 470 quilômetros de Belo Horizonte, as drenagens das ruas não foram suficientes para dar vazão ao grande volume pluviométrico, resultando em alagamentos e enxurradas que invadiram 13 casas, segundo o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG). Várias ruas calçadas com bloquetes de concreto tiveram essa cobertura removida pela força das águas. Árvores também caíram interrompendo ou dificultando o tráfego de várias ruas.
A defesa civil municipal agiu em vários pontos. No Centro, a residência de uma família foi invadida pela enchente. A cheia destruiu vários pertences como roupas, móveis e eletrodomésticos. No Bairro Tijuco Preto uma enxurrada de lama, lixo e entulho destruiu um muro de uma casa e invadiu outras três moradias e uma indústria têxtil. Uma estrada entre o município e a cidade paulista de Águas de lindóia ficou interrompida depois que três grandes eucalíptos caíram.
No Vale do Rio Doce, o município de Ponte Nova, a 180 quilômetros de Belo Horizonte, registrou tempestades e estragos na sua zona rural. De acordo com a Defesa Civil de Minas Gerais, as enxurradas entupiram duas manilhas de um córrego da zona rural, próximo ao povoado de Massangano. Em razão do represamento do córrego, um grande volume de água se formou, gerando risco de rompimento da estrutura do terreno que represa a água e consequente alagamento das casas a três quilômetros abaixo. Como medida preventiva 12 famílias foram retiradas do local. Uma equipe da Defesa Civil Estadual deslocará para o município para auxiliar tecnicamente o município.