O médico americano John Ott, de 67, declarou-se culpado nesta terça-feira de ter abusado sexualmente de pelo menos 14 meninos nos oito anos em que trabalhou no Quênia, informou o Departamento de Justiça dos EUA.
Otto trabalhou em hospitais e com grupos de ajuda humanitária no país africano.
O médico pode ser condenado a até 30 anos de prisão e a uma multa de 250.000 dólares. A sentença deve ser anunciada em 26 de julho.
O Departamento de Justiça informou ainda que Ott abriu um orfanato no Quênia, enquanto viveu nesse país. Suas vítimas tinham entre 9 e 17 anos.
O réu admitiu que, com frequência, pagava os estudos e oferecia apoio financeiro às suas vítimas.
Ott esteve sob custódia federal desde que foi detido em dezembro de 2012, após ser deportado da Tanzânia.