Pelo menos duas pessoas morreram neste domingo, após a morte de outras 23 nos últimos dois dias em confrontos entre duas tribos do sul do Egito, indicaram autoridades dos serviços de segurança.
No sábado, a Polícia e o Exército foram mobilizados na província de Asuan, onde o primeiro-ministro e o ministro do Interior se reuniram com líderes locais para tentar colocar fim aos confrontos armados que eclodiram na sexta-feira, após uma reunião de reconciliação entre a tribo Bani Hilal e aldeões núbios da família Dabudiya, inimigos de longa data.
Dezenas de pessoas ficaram feridas nos confrontos, cinco delas neste domingo.
Segundo o Ministério do Interior, a violência começou quando um homem de um dos clãs tentou seduzir uma mulher do grupo oposto.
Já o Exército acusou a Irmandade Muçulmana, do presidente destituído Mohamed Mursi, de ter provocado esses confrontos.
No entanto, os moradores e as autoridades locais consultadas pela imprensa desmentiram qualquer relação entre a violência e questões políticas.
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