Jornal Estado de Minas

Depois da Arábia Saudita, EUA fecha embaixada no Djibuti

AFP

O governo dos Estados Unidos fechou ao público, temporariamente, sua embaixada no Djibuti a fim de rever normas de segurança, devido a "ameaças em curso", informaram oficiais dos EUA nesta quarta-feira (18).

A embaixada no país situado no Chifre da África ficará fechada a partir desta quinta (19), mas no domingo será reaberta para atividades regulares.

"Com frequência, nós temos acesso a informações e decidimos fechar a embaixada para reavaliar procedimentos de segurança devido a ameaças em curso", contou à imprensa um alto oficial que trabalha no Departamento de Estado, em Washington.

O fechamento do prédio ocorre com o mesmo intuito da decisão sobre missão dos EUA em Riad, na Arábia Saudita, que nesta quarta completou o quarto dia seguido sem prestar serviços ao público sob a alegação de "elevadas preocupações com a segurança".

Porém, o Departamento de Estado enfatizou que as duas situações "não têm relação".

No Djibuti está localizada a maior base militar dos EUA na África, usada para operações contra-terroristas no Iêmen e na Somália, bem como para outras operações no continente.

A França também mantém uma base militar no país do leste africano.

Através de sua página na Internet, a embaixada dos EUA no Djibuti conclamou todos os cidadãos dos EUA "a ficar em alto estado de alerta e tomar atitudes apropriadas para melhorar a própria segurança".

O Djibuti tem um porto-chave que atende à Etiópia, no Golfo de Aden, e esta porção de mar leva à entrada do Mar Vermelho. Esse porto também é usado como base para operações internacionais contra ações organizadas por piratas.

O país contribui com tropas para a União Africana na vizinha Somália, lutando contra militantes do grupo Shebab, aliado à Al-Qaeda.

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