A startup Clear Labs realizou uma pesquisa de análise de alimentos em 345 salsichas de 75 marcas vendidas nos Estados Unidos. Dessas, 14,4% apresentavam algum tipo de elemento indevido, que não era listado na composição e não deveria fazer parte do produto. Na maior parte dos casos, esse elemento era proteína de outro animal (salsichas suínas que continham frango ou o contrário, por exemplo). Dezenove salsichas, ou 5,5% do total, apresentaram essa irregularidade.
Das 21 salsichas vegetarianas pesquisadas pela empresa, duas apresentavam traços de DNA animal - de porco em um dos casos, de frango no outro. No entanto o mais chocante é que seis salsichas, ou 2% do total, continham material genético humano. Os fragmentos de DNA provavelmente vieram de elementos contaminantes, como fios de cabelo ou fragmentos de pele (um ser humano solta em média 1 milhão de fragmentos de pele por dia), que de alguma forma entraram em contato com as salsichas durante o processo de fabricação.
Isso significa que a falta de higiene estava presente na composição do produto. Não foi constatado adulteração das salsichas, como aconteceu na Inglaterra, quando, 2013, se descobriu que uma determinada marca de lasanha continha carne de cavalo.