Tiroteio em boate nos EUA deixa 50 mortos ; FBI investiga terrorismo

As autoridades tentam descobrir se foi um ato de terrorismo doméstico ou internacional, ou se foi mais um caso de 'lobo solitário', quando um terrorista age por conta própria

Estado de Minas

Tiroteio teve início por volta das 2h da manhã, um pouco antes do encerramento da festa - Foto: AFP PHOTO / ORLANDO POLICE DEPARTMENT

 

Orlando, 12 - Cinquenta pessoas morreram e mais de 50 foram hospitalizadas neste domingo, depois que  um homem armado abriu fogo em uma boate gay de Orlando, na Flórida, no Estados Unidos.  O homem, que  entrou armado  e chegou a fazer reféns em um determinado momento, foi morto por uma agente da SWAT, elite da polícia norte-americana, informou o  chefe da polícia de Orlando, John Mina. Ele foi identificado como Omar S. Mateen, cidadão americano de origem afegã. O FBI investiga possíveis ligações do ataque a alguma organização terrorista. Esse é um dos maiores massacres da história dos Estados Unidos.


O tiroteio ocorreu em uma casa noturna chamada Pulse, localizada no centro de Orlando. Segundo o chefe de polícia da cidade, John Mina, o homem estava munido de algum tipo "suspeito" de dispositivo e chegou a trocar tiros com um segurança da boate por volta das 2h. Depois, algumas das 300 pessoas presentes na festa foram feitas reféns. Por volta das 5h, uma equipe da SWAT foi enviada ao local para resgatar os reféns e acabou assassinando o atirador.
- Foto: AFP PHOTO / ORLANDO POLICE DEPARTMENT
Um porta-voz do FBI disse que o caso está sendo investigado como possível ato de terrorismo.

As autoridades tentam descobrir se foi um ato de terrorismo doméstico ou internacional, ou se foi mais um caso de "lobo solitário", quando um terrorista age por conta própria.
"Este é um incidente que, a meu ver, certamente pode ser classificado como um incidente doméstico de terrorismo" disse o xerife do condado de Orange, Jerry Deming. Ron Hopper, agente especial do FBI encarregado do caso, disse que não há mais nenhuma ameaça para Orlando e regiões próximas. Questionado sobre algum tipo de conexão que o atirador poderia ter com algum grupo radical islâmico, Hopper limitou-se a dizer que há "sugestões de que o indivíduo tem inclinação para isso".

 

(com Agências)

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