A polícia alemã anunciou nesta terça-feira a prisão de um suspeito de 20 anos depois do maciçoo ataque cibernético que atingiu centenas de líderes políticos e personalidades no país, incluindo a chanceler Angela Merkel.
A detenção do jovem, em sua casa na região de Frankfurt, ocorreu no domingo, declarou a polícia em comunicado.
Uma coletiva de imprensa será dada para proporcionar maiores detalhes.
O mundo político alemão se viu abalado pela divulgação na internet dos dados pessoais de centenas de políticos.
Nenhum dado sensível da chancelaria foi publicado, mas o governo encarou o caso "muito a sério".
"Ao menos mil pessoas foram afetadas", declarou o responsável do organismo alemão encarregado da segurança informática, Arn Schönbohm.
O vazamento de dados foi orquestrado de uma conta do Twitter numa data próxima ao Natal, mas o governo não o anunciou até esta sexta-feira. O Twitter bloqueou a conta.
Em um dos documentos publicados na internet, aparecem dois e-mails da chanceler, assim como um número de fax e o título de algumas cartas endereçadas a ela.
Mas as autoridades alemãs indicaram que "dados falsos" também poderiam ter sido publicados.
A rede central informática do governo não foi atacada.
A polícia criminal (BKA) e os serviços de inteligência foramo encarregados da investigação.
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