Trump apareceu com uma máscara preta ao caminhar pelos corredores do hospital militar Walter Reed, nos arredores de Washington, onde visitou veteranos feridos, segundo imagens da emissora CNN.
O uso de máscaras nos Estados Unidos acabou se tornando uma disputa política entre apoiadores do presidente, que se recusam a colocar o acessório alegando tratar-se de uma violação inaceitável da liberdade pessoal, e aqueles que consideram a medida fundamental para evitar o avanço da pandemia. O próprio presidente nunca tinha usado máscara em público.
Nesta semana, a campanha do presidente encorajou as pessoas que fossem a seu comício que estava marcado para este sábado — que mais tarde acabou cancelado — a usarem máscara.
A equipe da campanha do presidente afirmou que dessa vez todos os participantes do comício receberiam uma máscara e seriam "fortemente encorajados a usar", além de terem fácil acesso a desinfetante para as mãos.
Os dois comícios anteriores do presidente foram criticados por não impor nem respeitar as orientações de segurança contra a disseminação da Covid-19. No comício de Tulsa, em Oklahoma, o primeiro feito por ele desde março, máscaras chegaram até ser distribuídas, mas seu uso era opcional.
Além deles, a funcionária sênior da campanha e namorada de Donald Trump Jr., Kimberly Guilfoyle, também teve resultado positivo para a doença antes do evento do último sábado no Monte Rushmore, quando Trump discursou no Dia da Independência dos EUA.