O pacto, que busca evitar a dupla tributação, permitirá em particular o desenvolvimento de "vínculos econômicos entre ambos os países", declarou o ministro Yisrael Katz no Twitter, chamando o documento de "histórico". "Irá garantir a segurança e as condições favoráveis necessárias para as atividades comerciais", acrescentou.
Além de disposições sobre o compartilhamento de informações, a não discriminação e a prevenção de abusos, o tratado prevê a redução das alíquotas para os investidores, informou o Ministério das Finanças israelense. O parlamento e o governo de Israel devem ratificar o acordo, cuja entrada em vigor está prevista para 1º de janeiro de 2022.
Israel e os Emirados Árabes assinaram em setembro acordos de normalização mediados pelos Estados Unidos. Logo depois, firmaram acordos comerciais.
Os Emirados se tornaram o terceiro Estado árabe a estabelecer relações com Israel, depois do Egito em 1979 e da Jordânia em 1994. Barein, Marrocos e Sudão fecharam em seguida acordos semelhantes, promovidos pelos Estados Unidos durante o governo de Donald Trump.
Os líderes palestinos na Cisjordânia ocupada e na Faixa de Gaza chamaram esses acordos de traição aos países árabes.
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