O índice PMI para o espaço da moeda comum europeia se situou em 59,5 em agosto, abaixo do 60,2 de julho. Um registro inferior a 50 significa que a atividade está em contração e, acima desse limite, indica uma expansão.
O crescimento da atividade sofreu apenas uma ligeira perda de impulso, apesar das significativas interrupções na oferta do setor industrial, que impedem as empresas de atenderem plenamente à forte demanda, de acordo com o Markit.
Por causa de atrasos no fornecimento e da forte demanda, as empresas aumentaram suas taxas de vendas, "uma nova alta quase recorde nos preços faturados para bens e serviços na zona do euro", afirma Chris Williamson, economista-chefe do IHS Markit.
Procedentes principalmente da Ásia, esses atrasos nos fornecimentos podem continuar nos próximos meses devido à forte demanda na China e nos Estados Unidos, alertou.
Já o crescimento do emprego na Zona do Euro se manteve em seu nível mais alto em 21 anos, assim como em julho.
Pela primeira vez desde o início da recuperação da crise do coronavírus, a atividade do setor de serviços avança a um ritmo superior ao da indústria. Essa mudança acontece graças à diminuição das restrições sanitárias que impulsiona o turismo e o consumo.
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