- Estados Unidos -
O presidente Joe Biden prometeu "perseguir" os autores do atentado e fazê-los "pagar. Também afirmou que os "Estados Unidos não se deixarão intimidar". Ele ordenou aos comandantes militares que "desenvolvam planos operacionais para atacar alvos, líderes e instalações do Estado Islâmico" no Afeganistão.
Biden avaliou que não há provas de um "conluio" entre os talibãs e o grupo Estado Islâmico no ataque.
O ex-presidente americano Donald Trump denunciou uma tragédia que "nunca deveria ter ocorrido".
- Talibãs -
Os talibãs condenaram "firmemente" o ataque, destacando que foi executado em uma área sob responsabilidade do exército americano. "A explosão ocorreu em uma área onde as forças americanas são responsáveis pela segurança", ressaltou o porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid.
- Otan -
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, condenou "firmemente este atentado terrorista horrível", destacando que a prioridade continua sendo "evacuar tantas pessoas quanto possível em um ambiente seguro o mais rapidamente possível".
- Canadá -
"Condenamos firmemente os atentados terroristas cometidos em Cabul. Estamos de todo coração com o povo afegão, os familiares das vítimas, incluídos os nossos aliados. Continuaremos a trabalhar com nossos parceiros para apoiar os afegãos e acolher os refugiados", tuitou o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeu.
- ONU -
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, afirmou em um comunicado: "O incidente evidencia a volatilidade da situação no Afeganistão, mas também reforça nossa determinação enquanto seguimos prestando ajuda urgente ao povo afegão ao longo do país".
Hervé Ludovic De Lys, representante do Unicef no Afeganistão, condenou com veemência o ataque e ofereceu "sentidos pêsames às famílias afetadas por estes atos sem sentido". Também recordou que "quase 10 milhões de crianças precisam de ajuda humanitária urgente".
- União Europeia -
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, também pediu a continuidade das retiradas do aeroporto assegurado pelos Estados Unidos.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, condenou "os ataques "covardes e desumanos no aeroporto de Cabul".
- Alemanha -
A chanceler alemã, Angela Merkel, denunciou o que chamou de um atentado "absolutamente repugnante". "Trata-se de uma situação muito, muito tensa para retirar as pessoas do país", acrescentou.
- Reino Unido -
O primeiro-ministro, Boris Johnson, anunciou que as operações de retirada deveriam continuar apesar dos atentados. "Claramente, o que este ataque mostra é a importância de continuar com este trabalho da forma mais rápida e mais eficaz possível nas horas que nos restam, e é isso que nós vamos fazer", acrescentou.
"A Grã-Bretanha e os Estados Unidos continuam determinados em sua missão de retirar o maior número possível de pessoas... Os atos terroristas não vão nos deter", declarou o ministro de Assuntos Estrangeiros, Dominic Raab.
- Rússia -
"É preciso que o mundo inteiro faça pressão sobre as novas autoridades afegãs, pouco importa que as reconheçamos ou não (...), para exortar estas autoridades a implantarem um diálogo interafegão. Um diálogo inclusivo, utilizando a terminologia ocidental, e não um diálogo exclusivo. Os vencedores ganharam a guerra, mas eles ainda devem conquistar a paz", escreveu no Facebook Konstantin Kossatchev, vice-presidente do Conselho da Federação Russa (Câmara alta do Parlamento).
- Itália -
"Condeno este atentado vil e horrível contra pessoas indefesas em busca de liberdade", reagiu o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi.
- Espanha -
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, condenou os atentados, ao destacar que a Espanha trabalha "para retirar o maior número possível de pessoas" do Afeganistão.
- França -
O presidente Emmanuel Macron condenou "com a maior firmeza os ataques terroristas".
O Estado-maior das Forças Armadas anunciou que Paris continuaria com as operações de retirada dos afegãos que temem represálias dos talibãs.
- Holanda -
O primeiro-ministro, Mark Rutte, condenou o que chamou de "uma tragédia terrível".
- Noruega -
A ministra norueguesa Ine Eriksen Søreide condenou o ataque contra "civis inocentes que tentavam deixar o país", um "ato terrível de crueldade".
- Suécia -
A ministra sueca Ann Linde dirigiu suas condolências às famílias dos militares americanos mortos nos atentados.
- Brasil -
O governo condenou "nos termos mais fortes" os ataques e pediu todos que "garantam a proteção dos civis".
- Turquia -
A Turquia condenou "um ataque odioso".
- Israel -
O primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, expressou a "profunda tristeza" de seu país "pela morte de americanos em Cabul".
- Arábia Saudita -
A Arábia Saudita "condena firmemente o ataque terrorista mortal".
- Irã -
Irã expressou "profunda tristeza" e condenou o ataque a "cidadãos afegãos indefesos, assim como qualquer operação terrorista contra mulheres, jovens e crianças", segundo um comunicado de Saeed Khatibzadeh, porta-voz do ministério das Relações Exteriores.
- Egito -
O Egito condenou "o duplo atentado terrorista" e renovou "sua solidariedade no combate a todas as formas de terrorismo, de violência e de extremismo", segundo o ministério de Assuntos Estrangeiros.
- Jordânia -
A Jordânia condenou os atentados e denunciou o "terrorismo que permanece uma ameaça perigosa".
- Catar -
O Catar denunciou o ataque e rejeitou "a violência e o terrorismo quaisquer que sejam as motivações e as causas".
audima