"Começamos o ano letivo (...) de uma maneira que gera alegria e entusiasmo: presencialmente", disse o presidente equatoriano, Guillermo Lasso, em cerimônia realizada na centenária escola Manuela Cañizares, ao norte da capital.
No Equador, com 17,7 milhões de habitantes, cerca de 4,4 milhões de alunos passaram a assistir aulas virtuais em março de 2020 devido à covid-19, que deixa mais de 32.000 mortes e meio milhão de casos no país.
Em junho, cerca de 200 mil alunos do litoral e do arquipélago de Galápagos, no Pacífico, puderam retornar às salas de aula no início do novo período letivo nessas regiões, para as quais foi aprovada a frequência híbrida.
Desde então, apenas oito alunos e um professor foram infectados, disse a ministra da Educação, María Brown, na mesma cerimônia.
"Sabemos nos adaptar. Meu computador se tornou o companheiro inseparável de todos os dias. Nenhum dos alunos imaginava que seria assim", disse a adolescente Andrea Caza, aluna da Manuela Cañizares, depois de quase um ano e meio de pandemia, que levou ao confinamento total do país entre março e setembro de 2020.
"Este início de aulas presenciais acende uma chama em meu coração", acrescentou.
Em junho, a Unicef pediu a Quito que reabrisse os centros de educação. "O fechamento das escolas afetou 4,4 milhões de alunos, o que impactou negativamente seu aprendizado e bem-estar". Pelo menos 90 mil crianças do país deixaram o sistema de ensino em 2020 no contexto da pandemia, segundo a organização.
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