Jornal Estado de Minas

DOHA

Catar afirma que ativista desaparecida 'está sã e salva'

Uma autoridade do Catar disse à AFP nesta quinta-feira (16) que a ativista dos direitos das mulheres Nuf Al Maadid, que está desaparecida há mais de dois meses, "está sã e salva".



Em outubro, Maadid, que criticou duramente o tratamento dado às mulheres no Catar, disse no Twitter que havia sido ameaçada desde seu retorno ao país, um mês antes; depois de ter pedido asilo no Reino Unido.

A jovem militante "está sã e salva, mas não pode se expressar publicamente por motivos particulares", disse a autoridade do Catar, pedindo anonimato à AFP.

A Human Rights Watch (HRW) já havia manifestado preocupações sobre o destino de Maadid após seu desaparecimento da mídia social em outubro.

Após uma série de tuítes em que afirma ter sido ameaçada por sua família, a jovem ativista não postou nada no Twitter desde 13 de outubro.

Dois dias depois, uma fonte bem informada disse à AFP que as autoridades do Catar haviam lhe oferecido ajuda.

A jovem militante usou suas contas de mídia social que são muito populares para denunciar o sistema de "tutela" masculina que priva as mulheres do direito de tomarem livremente suas decisões em questões chave de suas vidas.

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