A operação Barkhane, liderada pela França na região do Sahel, "utilizou suas capacidades aéreas de Inteligência para localizar o grupo armado" responsável pelos ataques, antes de realizar bombardeios na quinta-feira que mataram 40 jihadistas, informou o Estado Maior do exército francês.
Na terça-feira passada, duas patrulhas, uma das quais tentava expulsar do parque natural W, no norte de Benin, caçadores ilegais, foram vítimas da explosão de duas bombas colocadas na estrada.
Cinco guardas florestais, um funcionário do parque e um ex-militar francês morreram, segundo um balanço das autoridades de Benin.
A França informou nesta quinta ter aberto uma investigação, após a morte de um cidadão francês de 50 anos neste ataque "terrorista".
Durante muito tempo, Benin foi um dos países mais estáveis do oeste da África, apesar da ameaça que os jihadistas dos grupos Estado Islâmico e Al Qaeda representam para as nações do Sahel.
Em suas fronteiras também operam quadrilhas de contrabandistas.
Em janeiro, dois soldados beninenses morreram quando um artefato improvisado explodiu na região de Atakora, no norte do país.