"Um novo acordo seria iminente (...) Seria mais frágil que o anterior", disse Bennett antes da reunião semanal do governo em Jerusalém.
Israel está se preparando "para o dia seguinte (ao acordo) em todos os níveis", acrescentou.
Israel, considerado por especialistas como a única potência nuclear do Oriente Médio, acusa o Irã de buscar adquirir armas nucleares, o que este país nega.
Na quinta-feira, os Estados Unidos informaram "progressos substanciais" nas negociações em Viena destinadas a salvar o acordo nuclear iraniano de 2015, considerando um acordo possível "nos próximos dias".
O acordo de 2015 entre o Irã e as potências ocidentais, bem como a Rússia e a China, permitiu o levantamento das sanções econômicas internacionais contra o Irã em troca de limitações estritas de seu programa nuclear, supostamente para impedi-lo de adquirir a bomba atômica.
Os Estados Unidos o deixaram em 2018 sob a presidência de Donald Trump, que o considerou insuficiente, e restabeleceu suas sanções.
Em resposta, Teerã se liberou em grande parte das restrições às suas atividades nucleares previstas no acordo.
"O terrorismo iraniano põe em perigo nós e outros países da região (...) O Estado de Israel está se preparando para o dia seguinte (à conclusão do acordo) para garantir a segurança de seus cidadãos", acrescentou Bennett.