"Este ano, dois terços da população, pelo menos nove milhões de pessoas (4,6 milhões de crianças), precisarão de ajuda para sobreviver", disse Nicholas Haysom, comandante da Missão das Nações Unidas para o Sudão do Sul (UNMISS), a jornalistas na capital Juba.
"A insegurança alimentar será generalizada e é agravada pelas mudanças climáticas, conflitos e deslocamentos" de pessoas.
Haysom disse que estava "desanimado com o ressurgimento da violência subnacional", citando confrontos que eclodiram na semana passada no estado de Unity, rico em petróleo, entre facções do presidente Salva Kiir e seu vice-presidente e rival Riek Machar, que expulsou milhares de pessoas de suas casas.
Haysom pediu aos líderes nacionais que façam mais esforços para acabar com a violência, enquanto pede mais ajuda à comunidade internacional.
"É urgentemente necessária ajuda contínua e suficiente para evitar o pior".