"Noventa por cento dos russos são CONTRA essa guerra", afirmou Tinkov, 54, no Instagram, enfatizando que não vê "NENHUM benefício nessa guerra absurda, em que morrem pessoas e soldados inocentes".
"Ao acordarem de ressaca, os generais perceberam que têm um Exército de m...", publicou o fundador do banco Tinkoff, acrescentando: "E como o Exército pode ser bom, se tudo mais no país é uma m... imensa no nepotismo e servilismo?"
Essa foi uma das críticas mais contundentes já feitas por um empresário russo sobre a ofensiva lançada contra a Ucrânia em 24 de fevereiro. De acordo com o magnata, que deixou o cargo de presidente do banco Tinkoff em 2020, os funcionários do Kremlin estão "em estado de choque" porque não podem mais viajar de férias com os filhos para o Mediterrâneo, devido às sanções ocidentais impostas contra a Rússia pelo conflito na Ucrânia.
O banco Tinkoff divulgou um comunicado ressaltando que não deseja comentar a "opinião pessoal" de Tinkov e assinalando que o multimilionário já não toma decisões sobre as operações das empresas da marca Tinkoff.
"Ele não é um funcionário da Tinkoff, não está presente na Rússia há muito tempo e tem lidado com problemas de saúde nos últimos anos", ressalta o texto.