A Igreja "está disposta a organizar uma procissão de Orikhiv, na região de Zaporizhzhia, até a fábrica Azovstal, em Mariupol, para prestar ajuda de emergência e retirar os civis. Esta procissão também poderia contribuir para socorrer os militares feridos e recuperar os corpos", declarou Onúfrio Berezovski, chefe da Igreja Ortodoxa Ucraniana dependente do patriarcado de Moscou, em um comunicado no site da instituição.
"Nos dirigimos a quem corresponde e pedimos garantias de um cessar-fogo em Mariupol e seus arredores, bem como um corredor humanitário para a procissão de oração da Sexta-feira Santa, em 22 de abril, até a Páscoa", celebrada pelos ortodoxos em 24 de abril.
Os ortodoxos ucranianos estão divididos entre a Igreja Ortodoxa dependente do patriarcado de Moscou e a Igreja Ortodoxa da Ucrânia, nascida em 2018 da fusão da Igreja Ortodoxa Ucraniana dependente do patriarcado de Kiev e da Igreja Ortodoxa autocéfala ucraniana, reconhecida em 2019 pelo patriarcado ecumênico de Constantinopla.
A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchouk, disse que atualmente não é possível organizar nenhum corredor humanitário na Ucrânia, considerando que a situação nas estradas é muito "perigosa".