Sabalenka, campeã do Aberto da Austrália, perdeu para a cazaque Elena Rybakina na final do torneio de Indian Wells no domingo e foi questionada pela imprensa no ATP-WTA Miami Open, que começa esta semana, sobre seus comentários recentes a respeito das "tensões" no vestiário entre tenistas ucranianas, russas e bielorrussas.
"Foi muito difícil para mim porque nunca havia percebido tanto ódio no vestiário", disse Sabalenka, de 24 anos. "Há muitos 'haters' no Instagram quando você perde partidas".
"Foi difícil para mim entender que há tantas pessoas que realmente me odeiam sem motivo", acrescentou.
Sabalenka acrescentou que "tive algumas, não brigas, mas tive algumas conversas estranhas, não com as meninas, mas com membros de suas equipes. Foi muito complicado".
Em declarações dadas em Indian Wells, Sabalenka disse que teve uma briga com Nikita Vlasov, que treina a ucraniana Lesia Tsurenko.
Tsurenko deveria enfrentar Sabalenka em Indian Wells, mas desistiu antes da partida devido a um "ataque de pânico". Ela também ficou irritada com uma conversa sobre a guerra e a posição das tenistas russas e bielorrussas com o diretor-executivo da WTA, Steve Simon.
A número 1 do mundo, a polonesa Iga Swiatek, criticou a WTA por não fazer o suficiente para apoiar as jogadoras ucranianas, dizendo que "tudo o que discutimos no tênis é sobre tenistas russas e bielorrussas".
A bielorrussa Victoria Azarenka, duas vezes vencedora do Aberto da Austrália e membro do conselho de jogadoras, disse que discorda dessa opinião.
Os organizadores britânicos excluíram as tenistas russas e bielorrussas do torneio de Wimbledon do ano passado, mas Sabalenka disse que espera uma mudança de opinião para a edição de 2023.