Lanterna da chave antes da última rodada da primeira fase, a seleção norueguesa conseguiu a vaga graças ao saldo de gols, já que terminou com os mesmos 4 pontos da anfitriã Nova Zelândia, que empatou sem gols com o time suíço e acabou eliminada.
Todos os holofotes estavam voltados para a Noruega, campeã do mundo em 1995, mas que acumula decepções nos últimos anos e precisava de uma combinação de resultados para não voltar mais cedo para casa.
A tensão aumentou nos dias que antecederam a última rodada, entre críticas contra a treinadora Hege Riise e temores quanto às condições da estrela do time, Ada Hegerberg, novamente lesionada.
A atacante do Lyon, primeira vencedora da Bola de Ouro feminina, em 2018, não entrou contra as filipinas devido a dores na virilha.
Mas as norueguesas, que ainda não tinham marcado nenhum gol no torneio até então, afastaram qualquer dúvida no início da partida, com uma intensidade que encurralou o time filipino.
Sophie Roman Haug (6' e 17') e Caroline Graham Hansen (31'), que voltou a ser titular após reclamar publicamente das decisões de Riise, mataram o jogo no primeiro tempo.
Alicia Barker (48' contra), Guro Reiten (53' de pênalti) e Roman Haug (90'+5), de novo, fecharam o placar na segunda etapa.