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Greve de ônibus causa filas, caos e tumultos no RioMotoristas e cobradores de ônibus fazem greve no RioCabral e Paes enfrentam protesto na porta de museuUma assembleia promovida à tarde decidiu que a paralisação será mantida por tempo indeterminado. A próxima reunião da categoria será às 18 horas de segunda-feira (4). Os trabalhadores exigem aumento salarial de 15%, o fim da dupla função (quando o mesmo funcionário atua como motorista e cobrador), vale-alimentação, cesta básica e plano de saúde. O Rio - Ônibus, sindicato que reúne as empresas de ônibus, oferece 8% de aumento. A pedido da entidade, o Tribunal Regional do Trabalho decidiu que o sindicato dos rodoviários deve manter pelo menos 80% da frota em circulação, sob pena de crime de desobediência e multa diária de R$ 200 mil.
De madrugada, 60 ônibus das empresas Jabour e Pégaso foram apedrejados quando tentavam deixar as garagens. Segundo a Federação de Empresas de Transporte de Passageiros do Rio, um passageiro foi ferido, sem gravidade, por uma pedra lançada pelos grevistas.
Nas principais vias da cidade, como as avenidas Brasil, na zona norte, Presidente Vargas e Francisco Bicalho, no centro, os pontos de ônibus ficaram lotados. Ônibus e vans piratas trafegaram livremente cobrando até R$ 9 pela passagem. O Metrô aumentou o número de trens em circulação, mas houve superlotação. O sistema de integração, que oferece rotas de ônibus por bairros da zona sul, não funcionou.