Marcola foi condenado por participação em oito crimes de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, uso de meio cruel e uso de recursos que dificultaram a defesa da vítima) e mais quatro crimes de constrangimento ilegal. Na sentença, o juiz relata que "o acusado, juntamente com terceiros, detinha o domínio do fato, mentor intelectual que se serve de outras pessoas, conhecedoras da ilicitude das suas ações, para executar às suas ordens, os diversos crimes objetos da presente ação".
De acordo com a denúncia, as mortes ocorridas durante a megarrebelião foram ordenadas por Marcola, Edmir Vollete, Edmir Armando Alfenas, Marcos Magalhães dos Santos, Ronie Rodrigues Santiago e Cesar Augusto Roriz Silva. O promotor responsável pelo caso, Norberto Joia, explica que Vollete e Alfenas também foram condenados como mandantes em dezembro de 2012, a 197 anos e 148 anos de reclusão, respectivamente. Os outros três acusados já faleceram.
Na semana passada, Marcola não quis ser trazido da Penitenciária de Presidente Venceslau (SP) para acompanhar o julgamento.