Rio de Janeiro – Apesar da intervenção federal, o Rio de Janeiro viveu mais um fim de semana de violência. Após um sábado com registros de assassinatos e assaltos, o domingo amanheceu com intenso tiroteio na comunidade da Rocinha, na zona sul do Rio. Segundo a Polícia Militar, policiais da Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha faziam patrulhamento quando foram recebidos a tiros por criminosos no Largo do Boiadeiro, dentro da comunidade. O confronto assustou moradores da região.
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Em 10 meses, intervenção no Rio pode 'estancar descontrole', diz especialistaNa ONU, governo brasileiro diz que intervenção no Rio é 'medida excepcional'Na Vila Kennedy, às márgens da Avenida Brasil, que está ocupada pelo Exército, uma pessoa morreu após confronto entre policiais e criminosos ontem. Segundo a Polícia Militar, agentes do batalhão de Ações com Cães faziam patrulhamento numa área de vegetação, na divisa da comunidade com o bairro de Senador Camará, quando encontraram homens armados na mata. Os criminosos teriam atirado nos agentes, dando início a um tiroteio.
Após o confronto, os policiais encontraram um suspeito ferido, identificado como Wilton César do Nascimento Ramos, que estaria de “posse de materiais ilícitos”.
Ainda nesse domingo, militares identificaram novos obstáculos feitos por criminosos nas vias de acesso à comunidade. Os objetos foram removidos pelos engenheiros das Forças Armadas. O patrulhamento conjunto de Forças Armadas e Polícia Militar teve início na região no sábado. Na nova fase da operação, cerca de 300 militares participam diariamente de uma escala de patrulhamento, que ocorre simultaneamente ao realizado pela Polícia Militar. Durante a noite, a segurança é exclusivamente atribuição dos policiais militares.
RECUO Desde o último dia 23, as Forças Armadas têm enviado com regularidade agentes à Vila Kennedy, às margens da Avenida Brasil, uma das principais vias expressas do Rio.