Fabricada pelo laboratório chinês Sinovac Biotech em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo, a CoronaVac apresentou taxa de eficiência geral abaixo dos 60% para conter o coronavírus. A informação é do portal UOL. Por causa da necessidade que os imunizantes cheguem ao mercado, o mínimo determinado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é de 50%, nível considerado aceitável.
A vacina estaria dentro dos padrões previstos pela Organização Mundial de Saúde (OMS). De acordo com fontes ouvidas pelo site, aqueles que tomarem a vacina criarão anticorpos contra a COVID-19 e, mesmo que seja contaminado, terá apenas sintomas leves, como dor de cabeça, que poderão ser tratados com medicação leve.
Em sintomas mais graves, a taxa de eficácia apresentada pela CoronaVac foi de 100%, já que nenhum voluntário apresentou a forma mais grave da doença, que pode levar à morte. Segundo pesquisadores, a vacina, logo, poderia reduzir a demanda por leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
O governador de São Paulo, João Doria, que havia anunciado acordo com a CoronaVac para a compra de 46 milhões de doses, afirmou na semana passada que a taxa de eficácia clínica da vacina seria de 78% em casos mais leves.
A Sinovac e o Instituto Butantan pediram a autorização para uso emergencial em indígenas, idosos e profissionais de saúde. A Anvisa conta com prazo de 10 dias para dar a resposta se aceita ou não a vacina. Nesse período, o imunizante passará por novos testes.