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Aliança entre Marina e PSB reforça 2º turno, diz apoiador de AécioMarina Silva acerta filiação ao PSB e será vice de Eduardo CamposRede e PSB não farão alianças em todos os estadosEsvaziados, PSB e PSDB tentam se reconstruir no Ceará PSDB e PT analisam aliança entre Marina e CamposA parceria entre Marina e Campos, dois ex-ministros do governo Luiz Inácio Lula da Silva, pegou de surpresa integrantes do governo Dilma. Os assessores do Planalto dizem que a presidente apostava que, sem ter conseguido registrar a Rede na Justiça Eleitoral por falta de assinaturas de apoio, Marina iria sair candidata pelo PPS.
No acordo com Campos, inda não está claro quem será o cabeça da chapa. Apoiadores tanto de Marina quanto de Campos dizem que a ex-ministra topa ficar como vice. No anúncio de sábado em Brasília, a ex-ministra afirmou que iria “adensar o projeto de uma candidatura já posta”.
Carisma e discurso. No Palácio do Planalto e no PT a avaliação é de que Marina leva para o palanque de Campos o carisma e também o problema de um discurso contra os investimentos na infraestrutura. Agora, a chapa informal PSB-Rede terá de mostrar como é possível garantir o crescimento da economia com a visão “sustentável” de Marina, diz um auxiliar da presidente. Outro problema, segundo esse assessor, é a pressão dos aliados de uma possível candidata a vice que tem mais nome do que Campos - nas pesquisas de intenção de voto, ela está logo atrás de Dilma; o governador de Pernambuco aparece mais abaixo, sem atingir dois dígitos na preferência do eleitorado.
O discurso ambiental, área de Marina, será moldado para que o governo passe a impressão de preocupação ecológica sem, no entanto, ficar paralisado.
Nas avaliações feitas pelo PT, Dilma é imbatível no discurso social, mas há preocupação com a recomposição da base no Nordeste, área de Campos.