“Para quem conseguiu, com apenas dez dias do fim do segundo turno das eleições, ter a bancada lhe referendando, lhe apoiando, lhe indicando, lhe autorizando a construir bloco, já ter conversado com cinco partidos que compõem o nosso ‘blocão’ e ter tido deles a boa vontade de levar isso adiante, eu diria que, para dez dias é um bom avanço”, afirmou Cunha, ao deixar a reunião da bancada do PMDB na Câmara.
Eleito pela primeira vez como líder do PMDB em 2013, Cunha foi reconduzido ao cargo na última semana e tem o apoio da bancada peemedebista para ocupar a Presidência da Câmara.
Já o líder do governo, deputado Henrique Fontana (PT-RS), disse que as movimentações em torno das candidaturas para a Presidência da Câmara são "legítimas", mas minimizou o impacto da notícia de que o líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), está buscando a criação de um "blocão", bloco parlamentar para elegê-lo presidente da Casa no ano que vem.
"Muita água vai passar por debaixo da ponte", disse Fontana. Ele ressaltou que outras candidaturas serão negociadas até a data da eleição, no dia 2 de fevereiro, em público ou em sigilo. "Já tivemos blocos e candidaturas criadas na véspera da eleição", afirmou.
Com Agência Câmara.