Quem já foi pego pelo professor colando em sala de aula sabe os transtornos que isso pode gerar no currículo escolar. Para fora desses muros, porém, a situação pode piorar.
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Deputado apresenta projeto que impede prisão após condenação em 2º grauProjeto prevê até oito anos de prisão para quem fraudar concurso públicoComissão aprova projeto de lei que permite prisão de eleitores na véspera do pleitoProjeto de lei prevê punir com prisão quem divulgar grampoTemas do Enem são criticados por família BolsonaroO texto, de autoria do senador Wilder Morais (PP-GO), inclui parágrafo no artigo 311-A, do Código Penal, segundo o qual aplica-se a punição que se dá aos fraudadores de certames a quem durante a prova “repassar ou receber, por qualquer meio, informações que possam ser utilizadas nos exames, avaliações ou processos seletivos”. A intenção é punir a cola tradicional e a eletrônica.
Segundo o senador, a lei 12.550/11 passou a punir os que quebram o sigilo das provas, vazando informações, mas deixou de fora quem se aproveita dos dados.
“O art. 311-A não abarca, por exemplo, a conduta daquele candidato que, por qualquer meio, repassa ou recebe informações, geralmente enviadas ou provindas de outros candidatos que estão realizando a prova no mesmo momento, que possam ser utilizadas nas provas ou exames seletivos. É o caso do especialista que se inscreve no certame apenas para, durante a elaboração das provas, repassar as respostas por diversos meios a outros candidatos interessados na aprovação”, exemplifica.
O projeto está na Comissão de Constituição Justiça e Cidadania aguardando o recebimento de emendas. .