O Congresso concluiu nesta quinta-feira, 5, a votação da reforma política que poderá valer nas eleições de 2018. Ao fim de meses de discussão, o conjunto de mudanças na legislação eleitoral, na opinião de analistas, vai favorecer os maiores partidos e políticos que já possuem mandatos. A reforma garantiu também uma injeção de ao menos R$ 1,7 bilhão de recursos públicos nas campanhas do ano que vem e deu aos partidos a possibilidade de pagar dívidas eleitorais e de outras penalidades - incluindo ações da Operação Lava Jato - em milhares de parcelas.
Leia Mais
Entidades classificam como 'censura' emenda aprovada pelo CongressoPT deve ir ao Supremo contra manobra por reforma política; Eunício defendeEmenda manda tirar conteúdo da web em 24 hOs senadores mantiveram os tetos de gastos para as campanhas e deixaram passar um limite de dez salários mínimos para o chamado autofinanciamento. Neste caso, o máximo que um candidato poderá usar de recursos próprios em sua campanha será de R$ 9.690, valor do salário previsto para o ano que vem.
A reforma aprovada foi encaminhada para análise do presidente Michel Temer. Para que as mudanças tenham validade em 2018, elas precisam ser sancionadas e publicadas pelo presidente até sábado, dia 7, a um ano da votação em primeiro turno.
.