Brasília - O PSDB faz na manhã deste sábado, em Brasília, sua convenção nacional que vai eleger o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para o comando da sigla. Os discursos dos principais dirigentes do partido devem começar a partir das 11h. O lema do evento é "Unidos por um Brasil que precisa mudar".
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Alckmin monta chapa de consenso para executiva do PSDBArthur Virgílio exige mesmo espaço que Alckmin na convenção do PSDBEnquanto militantes ainda chegam ao evento, nas primeiras fileiras do auditório já estão garantidos os lugares para o atual presidente licenciado da sigla, senador Aécio Neves (MG), os ex-ministros do governo Michel Temer Antonio Imbassahy (que deixou a Secretaria de Governo nesta sexta-feira, 8) e Bruno Araújo (ex-Cidades). Dos que continuam no governo, Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores) tem seu espaço reservado, mas Luislinda Valois (Direitos Humanos) estava sem lugar até a publicação desta matéria.
Alckmin assume o partido com a preocupação de apresentar um discurso capaz de lhe credenciar como candidato do centro político na disputa presidencial de 2018. O governador de São Paulo vai se oferecer como um contraponto à possível candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dirá que o petista "será condenado nas urnas pela maior recessão da nossa história".
"As urnas o condenarão pelos 15 milhões de empregos perdidos, pelas milhares de lojas fechadas, sonhos desfeitos e negócios falidos. As urnas o condenarão pela frustração dos projetos de milhões de famílias levadas ao desespero, por ter sucateado o SUS e atentado contra a saúde de todos os brasileiros", diz trecho do discurso que o tucano preparou para a convenção nacional da sigla, em Brasília.
O evento que marcará a posse de Alckmin na presidência do PSDB também será um lançamento informal da segunda candidatura dele a presidente da República - na primeira disputa, em 2006, foi derrotado por Lula no segundo turno. Lula lidera as pesquisas de intenção de voto, seguido por Jair Bolsonaro (PSC-RJ).
Pela programação, devem discursar representantes da ala sindical, juventude, feminina, diversidade, prefeitos e parlamentares tucanos que se inscreverem para falar, os líderes do partido no Congresso Nacional, deputado Ricardo Tripoli (SP) e senador Paulo Bauer (SC), o presidente em exercício Alberto Goldman e, por último, Alckmin.
(Daiene Cardoso, Felipe Frazão, Pedro Venceslau e Anne Warth).