Weintraub se reuniu com, aproximadamente, 15 manifestantes apoiadores de Bolsonaro, que furaram o bloqueio feito na Esplanada dos Ministérios. O ministro, que não usava máscara, assim como a maioria das pessoas no local, evitou comentar sobre decisões recentes do Supremo Tribunal Federal (STF).
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Após ataques ao STF, Mendonça diz que 'instituições devem respeitar o povo'MPF manda abrir inquérito sobre ataque ao STF com fogos de artifícioAtaque ao STF é repudiado por Dias Toffoli; homem que atirou fogos é preso em BrasíliaWeintraub sobre multa: 'Recuso-me a acreditar que seja verdade'''Olha, eu vou acabar não parando mais aqui'', diz Bolsonaro a apoiadoresFHC sai em defesa do STF após ataque de bolsonaristas: 'Não ao golpismo'Os manifestantes contrariaram o decreto do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), que determinou o fechamento da Esplanada dos Ministérios neste domingo, por questões de segurança e de saúde pública. Logo de manhã, um vídeo chegou a circular nas redes sociais. As imagens, produzidas por um manifestante, ‘ensinavam’ os demais apoiadores bolsonaristas a burlar os bloqueios na Esplanada.
"IBANEIS SEU PROJETO DE DITADOR! Revogue agora mesmo esse decreto inconstitucional ou haverá consequências! Se você tirar o direito de ir e vir do povo, tiraremos o seu também! ACORDA BRASIL! Dia 21 ele fará o mesmo, impedirá as manifestações pró Bolsonaro. PRA CIMA DELE, BRASILIA", escreveu Sara.
O ato na Esplanada foi encerrado às 11h20, após negociação com a Polícia Militar do Distrito Federal. Os manifestantes, então, foram para o Quartel-General do Exército, onde protestaram contra o STF. Algumas pessoas também pediram “intervenção militar”. O Palácio do Buriti, residência de Ibaneis, também foi alvo dos bolsonaristas, que criticaram o decreto que determinou o fechamento da Esplanada.
Já na região do Viaduto do Chá, apoiadores do presidente Bolsonaro se reuniram e criticaram bastante o governador de São Paulo, João Dória (PSDB). O prefeito da capital paulista, Bruno Covas (PSDB), também não escapou das críticas. Dezenas de manifestantes compareceram ao ato. A Polícia Militar de São Paulo não estimou nenhum dos públicos.