Lançado em setembro de 2008, aparece, em alguns testes realizados, como o browser mais rápido para smartphones, mesmo em ambientes iOS e Android. Note que esses ambientes já contam com seus navegadores padrão. Não só está disponível para ambientes Windows, como também Linux e Macs e smartphones Android e iPhones. Com mais de 1,5 mil extensões e aplicativos, está ainda presente nos Chromebooks – notebooks lançados no ano passado, com 3G e totalmente baseados em Google Chrome – em modelos fabricados pela Acer e pela Samsung, com preços a partir de US$ 299. Extensões, que são programas de terceiros ou da própria Google, para adicionar funcionalidades no navegador Chrome, como uma barra de ferramentas, por exemplo. Há também vários programas que rodam dentro do Chrome (aplicativos) e que estão disponíveis na Chrome Web Store, como agendas eletrônicas, por exemplo.
Lentidão
Quando foi lançado, em agosto de 1995, pela Microsoft, o Internet Explorer nada mais era do que uma versão modificada do navegador Mosaic, da SpyGlass. Depois de algumas evoluções, apareceram versões dele para Macs e até mesmo para Unix. Foi com a versão 5 do Explorer que a Microsoft se sobressaiu no mercado mundial de navegadores. Já no lançamento obteve quase 50% da preferência, o que fez com que seu único e grande concorrente, o Netscape Navigator, praticamente saísse de cena. Em 2001 o Internet Explorer atingiu a incrível marca de 95% de domínio do mercado.
No navegador da empresa de Bill Gates, que se mostra inferior aos principais concorrentes em termos de recursos que fogem ao simples ato de acessar a internet, há complementos interessantes que podem ser introduzidos, como barra de ferramentas e extensões, aceleradores ou provedores de pesquisa.
Na cola do Explorer
Um dos usuários fisgados, o advogado e escritor Lúcio Alberto de Resende Júnior, conta que recorre ao navegador das 8h às 18h no trabalho e fora dele. Recorro quase que exclusivamente ao sistema operacional Ubuntu - GNU-Linux. Com essa combinação, tenho um ambiente robusto, sem vírus, rápido e muito poderoso. Já abri dezenas de abas simultâneas sem problemas. Às vezes uso também o Chrome e o Opera. Convicto das vantagens do software livre, diz que só usa software proprietário quando é insubstituível. “Um grande ponto positivo do Firefox sobre outros navegadores é a quantidade de extensões disponíveis, que são bastante úteis no nosso dia a dia”, recomenda.
No Firefox, os plugins (que são softwares instalados no navegador e que permitem a utilização de recursos não presentes na linguagem HTML, na qual são criadas as páginas) são programas de terceiros, que acionam vídeos, animações e jogos. Já os complementos, ou add ons, são programas mais completos, como um antivírus ou uma agenda eletrônica, que também podem constar como recursos do navegador.
Leitura facilitada
Em 2006, o Safari abocanhou entre 2% e 3,3% do mercado, que subiu para 4,61% em abril de 2007 e 5,7% em fevereiro de 2008, segundo o site NetApplications.com. Essa participação caiu para 5,33% em outubro de 2010. Em janeiro de 2011, voltou a subir chegando a quase 7 milhões de usuários (6,3% do mercado). E subiu um pouquinho mais nos últimos levantamentos, para pouco mais de 7%.
Entre a lista de vantagens, o analista de projetos Rafael Resende Fonseca de Oliveira enumera o “armazenamento de conteúdo de páginas na sua Lista de Leitura, para ler mesmo quando não conectado à internet; as abas do iCloud, que deixam os últimos sites que estavam abertos no seu Mac disponíveis no Safari do iPad ou iPhone; organização por abas, que mostra em um único lugar todas as páginas abertas e deixam a navegação mais divertida e natural, e a tecnologia Multi-Touch.
Para o analista, a competitividade nas tecnologias informacionais é fundamental para a evolução. Ele destaca o fato de o Safari contar com uma gama de plugins nativos do próprio browser, deixando a navegação mais rápida, diferentemente dos outros navegadores, que tentam abrir sites e não dão conta se não conseguirem instalar plugins específicos.