GERAIS

Sabará participa de pesquisa nacional sobre chikungunya

Estudo em parceria com o Butantan avalia exposição da população ao vírus chikungunya

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A Prefeitura de Sabará iniciou neste mês, em parceria com o Instituto Butantan, uma pesquisa para avaliar a prevalência do vírus chikungunya na população. O estudo começou pelo bairro Rosário e busca identificar o quanto os moradores já foram expostos ao vírus, além de mapear fatores de risco para aprimorar estratégias de prevenção e controle da doença.

Os domicílios participantes são selecionados por sorteio. Para integrar a pesquisa, é necessário residir em Sabará e dormir no endereço escolhido pelo menos três noites por semana. As visitas são feitas por equipes identificadas, que apresentam os objetivos do estudo. Quem aceitar participar assina um termo de consentimento eletrônico, responde a um questionário de saúde e realiza uma coleta simples de sangue na ponta do dedo. O resultado individual será entregue posteriormente a cada voluntário.

“É um orgulho para Sabará ser escolhida para integrar uma pesquisa dessa relevância nacional. Esse estudo vai nos dar informações preciosas para proteger ainda mais a saúde da nossa população. Por isso, convidamos cada morador a participar sem medo: confiem na equipe, abram suas portas e colaborem”, afirmou o prefeito Sargento Rodolfo.

O secretário de Saúde, Wagner Fulgêncio, reforçou que os dados permitirão compreender melhor a circulação do vírus no município: “Com isso, poderemos agir de forma mais estratégica, fortalecendo ações de prevenção e ampliando o cuidado com a nossa gente”.

Segundo o Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, Sabará registrou 534 casos prováveis de chikungunya em 2023, 540 em 2024 e, até julho de 2025, já soma 36 notificações.

Contexto nacional

A chikungunya foi identificada pela primeira vez em 1952, na Tanzânia, e passou a circular no Brasil em 2014. Entre 2023 e 2024, o país registrou aumento de 68% nos casos, totalizando mais de 265 mil notificações. Até julho de 2025, foram contabilizados 113.881 casos prováveis, com 102 mortes confirmadas e outras 73 em investigação.

Os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Minas Gerais e Paraná apresentam as maiores taxas de incidência. Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a doença pode causar febre alta, dores intensas nas articulações, dor de cabeça e manchas pelo corpo, além de deixar sequelas crônicas em alguns pacientes.

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