Anna Marina
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ANNA MARINA

Especialistas dão dicas de alimentos que beneficiam a pele

O mais importante é ter um padrão de alimentação saudável e balanceada, e não investir na procura de um "superalimento" da moda

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Pode parecer básico, mas quando se trata de pele, muitas pessoas esquecem que a nutrição desse tecido também começa pela boca. Obcecadas pelo skincare com ingredientes que promovem nutrição celular, essas pessoas sobrevalorizam o poder dos cremes e diminuem o valor dos alimentos.

 


“Juntamente com hábitos inteligentes – como usar protetor solar todos os dias –, verifique o que está no seu prato. Alguns alimentos possuem, naturalmente, diversos macro e micronutrientes que são capazes de trazer benefícios para a pele, desde fornecer o aporte necessário de proteínas para formar a sustentação da pele até combater os radicais livres”, explica a médica nutróloga Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia.

 


E antes que mais uma neurose fantasiada de tendência seja criada, a médica destaca: “Não há necessidade de ficar obcecado por um ‘superalimento’ específico ou ingrediente exótico, já que a alimentação equilibrada e variada fornecerá os nutrientes essenciais. O que mais importa é seu padrão alimentar geral”.

 


Você quer saber tudo para fornecer, pela dieta, os ingredientes ideais para sua pele? Em tópicos, vamos ajudá-lo nessa jornada:

 

1) Não precisa inventar a roda: “A maioria das pessoas precisa comer mais frutas e vegetais, ingerir boas fontes de proteínas e gorduras saudáveis, reduzir açúcar e sal e preferir alimentos integrais aos processados.

 

Inclusive a variedade de cores dos alimentos é benéfica ao organismo, porque as cores ou pigmentos dos alimentos devem-se à presença de determinados fitonutrientes, que têm papel importante na prevenção de doenças e manutenção da saúde, inclusive da pele”, explica a nutróloga.

 

2) Mas talvez seja necessário mais ômega-3: “Alimentos ricos em ácidos graxos do tipo ômega-3, como os peixes de água fria, nozes, sementes como chia e linhaça, folhas verde-escuro e algas, são importantes para a proteção antioxidante do compartimento lipofílico da pele e anexos cutâneos.

 

O ômega-3 tem propriedades anti-inflamatórias e sua deficiência pode contribuir para o envelhecimento precoce da pele e o surgimento de problemas dermatológicos”, afirma Marcella.

 

3) Sementes oleaginosas e frutas vermelhas também são importantes: “Além dos benefícios do ômega-3, o selênio está associado a uma pele mais viçosa e a vitamina E é um dos principais antioxidantes do compartimento lipofílico da pele”, comenta Marcella. “As frutas vermelhas são ótimas fontes de vitamina C, que é essencial para a produção do colágeno, além de ser um dos principais antioxidantes”, diz a médica nutróloga.

 


4) De olho nas proteínas: “As fontes alimentares de proteínas como carnes, ovos, laticínios e leguminosas são importantes para fornecer aminoácidos necessários. Dietas muito restritivas, com déficit de proteínas, e pouca ingestão de água são os fatores alimentares que mais rapidamente impactam negativamente as estruturas da pele”, explica a dermatologista Claudia Marçal.

 

5) Pré e probióticos beneficiam a pele ao cuidar do intestino: “Intestino e pele são órgãos complexos e multifuncionais que são formados por uma relação simbiótica entre as colônias em abundância e o seu hospedeiro, podendo ser a epiderme e a derme. Esses achados científicos corroboram a ideia de que a microbiota possa ser uma terceira camada da pele e de grande relevância na proteção cutânea. Nesse sentido, um intestino saudável representa uma pele em equilíbrio e em harmonia com funções imunológicas e de barreira que previnem o aparecimento das dermatoses”, diz a farmacêutica Patrícia França.

 

Iogurtes e coalhadas caseiras, queijos, kombucha, vegetais fermentados, como chucrute, picles e kim chi, kefir de água ou leite, fermentados à base de soja, como miso, natto e tempeh são ótimos exemplos de itens para adicionar à dieta. “A aveia, que é rica em fibras, também é importante, por conter compostos anti-inflamatórios”, explica a médica nutróloga Marcella Garcez.


As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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