Anna Marina
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Pré-eclâmpsia é problema grave na gestação. Saiba como identificar

Condição é a principal causa de morte materna no Brasil e geralmente se manifesta após a 20ª semana de gestação

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A pré-eclâmpsia é uma das complicações médicas mais comuns durante a gravidez e a principal causa de morte materna no Brasil. Caracterizada pela presença de hipertensão arterial e disfunção de órgãos como fígado e rins, essa condição geralmente se manifesta após a 20ª semana de gestação.

 

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Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a maioria das mortes relacionadas à pré-eclâmpsia e eclâmpsia podem ser evitadas se as gestantes receberem cuidados adequados e em tempo hábil. Portanto, o diagnóstico correto e precoce é fundamental para a segurança das gestantes.

 

 

 

O diagnóstico de pré-eclâmpsia é realizado com base nos níveis da pressão arterial, no histórico da paciente, análise de sintomas clínicos e a partir de exames laboratoriais. Entre os exames recomendados, a utilização de biomarcadores, como sFlt-1 e PIGF, tem se tornado uma ferramenta essencial para a detecção precoce e a gestão clínica da condição.

 


Segundo Hélida Silva, diretora da Medical Affairs Diagnósticos Laboratoriais da Siemens Healthineers na América Latina, a pré-eclâmpsia é uma condição complexa e pode evoluir de forma silenciosa. Os ensaios sFlt-1 e PlGF, quando utilizados em conjunto, são grandes aliados da detecção precoce da condição e na identificação de gestantes de alto risco.

 

 

A Rede Brasileira de Estudos sobre Hipertensão na Gravidez explica que os biomarcadores são aliados importantes no diagnóstico de pré-eclâmpsia, pois os níveis sanguíneos frequentemente se alteram antes de outros indicadores, como o exame de proteinúria. Eles têm a vantagem de não serem invasivos, pois são realizados a partir da coleta de sangue. A indicação do exame é feita com base na análise clínica da paciente pelo médico responsável, que acompanha a gestação.


É muito importante a gestante e os familiares observarem os seguintes sintomas: dores de cabeça intensas, inchaço nas pernas e pés, visão distorcida, confusão, reflexos hiperativos, dor na parte superior direita do abdômen (sobre o fígado, pode ser confundida com dor de estômago), náusea e/ou vômito, dificuldade em respirar, diminuição da urina e pressão alta.

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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