Anna Marina
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ANNA MARINA

Mais de 589 milhões de pessoas no mundo têm diabetes e 43% delas não sabem

Relatório global da International Diabetes Federation (IDF) aponta que um em cada nove adultos, entre 20 e 79 anos, convivem com a doença no planeta

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Queridos leitores, não é que a gente goste de falar de doença, mas tem coisas que são muito sérias e precisamos usar nosso espaço para alertar vocês e vocês alertarem amigos e familiares. A bola da vez é o diabetes, já que amanhã (14/11) é comemorado o Dia Mundial do Diabetes.

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O objetivo da data é alertar sobre os riscos da doença, promover o diagnóstico precoce e destacar a importância do tratamento e de hábitos saudáveis.

Não é novidade que o diabetes se tornou um problema de saúde pública mundial. Por causa disso, os médicos já estão tratando a doença como epidemia. E o que complica mais é o fato de que os sintomas muitas vezes são imperceptíveis, por isso a doença exige atenção redobrada.


Segundo o mais recente relatório global da International Diabetes Federation (IDF), mais de 589 milhões de pessoas entre 20 e 79 anos convivem com o diabetes em todo o mundo, o equivalente a um em cada nove adultos. A novidade é que 43% dessas pessoas têm a doença e ainda não foram diagnosticadas.


O diabetes tipo 2, forma mais comum da doença, costuma se desenvolver de maneira silenciosa. Os sintomas, como sede excessiva, cansaço, aumento da fome ou visão embaçada, muitas vezes são leves ou atribuídos ao estresse e à rotina. Com isso, a doença pode evoluir por anos sem causar dor ou sinais evidentes.

A endocrinologista Vivian Guardia, do Hcor, explica que quando o paciente demora a ter o diagnóstico já pode ter desenvolvido complicações sérias. Quando não identificado e tratado, o diabetes pode afetar diversos órgãos e sistemas do corpo.


A longo prazo, aumenta o risco de infarto, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência renal e perda de visão. Por isso, quanto antes o diagnóstico, maiores as chances de evitar complicações. O diabetes não tem cura, mas tem controle.


E o diagnóstico é simples e acessível: pode ser realizado por meio de exames de sangue que medem a glicemia em jejum e/ou a hemoglobina glicada, amplamente disponíveis na rede pública e privada. A endocrinologista diz que o ideal é que todas as pessoas acima de 35 anos sejam rastreadas para diabetes, adultos com sobrepeso e obesidade e com outros fatores de risco, como hipertensão arterial e sedentarismo, também.

A boa notícia é que o diabetes tipo 2 pode ser prevenido e até revertido em estágios iniciais. Para isso é preciso manter uma alimentação equilibrada, praticar atividade física regular (claro) e controlar o peso.


Certa vez, em uma caravana da TV Alterosa no interior, ao medir a glicemia de um senhor, o aparelho deu 600 mg/dl, o máximo, ou seja, estava acima disso. Imediatamente, a ambulância o levou para o hospital. Pasmem, ele não sabia que era diabético. Estava a ponto de ter um choque glicêmico.

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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