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Angela Mathylde
COMPORTAMENTO E SAÚDE MENTAL

Loucos, depressão, ansiedade, hospícios, mitos e tabus no 'Janeiro Branco'

Estimativa da OMS é que dez a cada cem brasileiros sofram algum transtorno de ansiedade, sendo considerado o país mais ansioso no mundo

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Os mitos e tabus envolvendo a saúde mental começam a ser superados, paulatinamente, pela sociedade. O processo é lento e decorrente das muitas campanhas disseminadas como o “janeiro branco”. Infelizmente, esse caminho ainda é longo em relação aos aspectos referente às doenças, como a ansiedade e depressão. Contudo, é cada vez maior o número de pessoas abraçando a ideia e o desejo de uma vida mais saudável com cuidados adequados para manter a saúde mental.

O motivo para janeiro ser o escolhido para maior atenção com o cérebro tem relação direta com o início de ano e o tradicional hábito de se definir metas, expressando os novos desejos e a motivação para realizá-los. Apesar de ser bastante positivo, uma vez que especifica os focos, aumenta o incentivo e empenho para que se tornem concretos. Por outro lado, existem as desvantagens, como a pressão sobre si mesmo e até a comparação com outras pessoas, já que certos objetivos são mais difíceis de serem conquistados.

Alguns dos principais transtornos atuais são a depressão e ansiedade, sendo consideradas por órgãos de saúde, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), como o grande mal do século 21. Os brasileiros são vítimas recorrentes dessas duas patologias.

A estimativa da OMS é que dez a cada cem brasileiros sofram algum transtorno de ansiedade, sendo considerado o país mais ansioso no mundo. Já em relação à depressão, o Brasil ocupa o 5° lugar no ranking mundial, apresentando 5,8% da população diagnosticada com o problema.

A sensação da inquietude, antes de uma prova ou reunião importante, por exemplo, é considerada algo normal. Contudo, quando o sentimento incapacita, afeta a performance, socialização e, até mesmo, o sono, provocam outras sensações, como a falta de ar, se tornam indícios apontando a necessidade de procurar ajuda especializada.

A verdade é que o auxílio profissional propicia uma autoanálise sobre a vida e cotidiano, identifica gatilhos emocionais e inicia o tratamento. O processo é essencial para evitar o desenvolvimento de problemas ligados à saúde mental. Afinal, uma ansiedade não tratada pode evoluir para depressão, afetando, profundamente, a vivência das pessoas em sociedade.

Vale alertar que essa situação não significa que os problemas serão completamente eliminados, entretanto, a pessoa aprende a lidar com seus sentimentos, adquirindo uma importante inteligência emocional, ao longo do tempo. Uma mente equilibrada está diretamente ligada a manutenção de uma vida equilibrada, maior conforto e, consequentemente, melhor saúde.

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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