A alfabetização infantil no Brasil é um assunto sério e preocupante. Os últimos dados do Ministério da Educação (MEC) revelaram uma realidade melhor que em 2023, porém, inferior à meta prevista de 60%.

Os resultados das provas, aplicadas em 2024, apontaram que 59,2% das crianças podem ser consideradas alfabetizadas com a idade correta - até o 2° ano do ensino fundamental nas escolas da rede pública de educação. As enchentes ocorridas no Rio Grande Sul são consideradas uma das grandes culpadas pela dificuldade em atingir a meta, já que afetaram a média estadual.

O estado do Ceará apresentou o melhor percentual com 85,3% das crianças alfabetizadas - superando a expectativa nacional para 2030. Minas Gerais, Goiás, Espírito Santo e Paraná foram os únicos a baterem 70%. Em compensação, oito estados ainda registram uma média inferior a 50, sendo que Bahia foi o pior deles, com apenas 36%.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) define como alfabetização a capacidade de ler pequenos textos, compreender informações básicas, escrever textos simples - mesmo com alguns erros de ortografia - e tirar conclusões de textos e imagens.

A alfabetização infantil é um dos pilares mais importantes da área da educação, já que é a base para o início do aprendizado, propiciando a expansão de horizontes e oportunidades, pensando no futuro como cidadão e trabalhador.

A grande dificuldade do governo brasileiro está em lidar com todas as carências e desigualdades existentes em cada região, assim como as diferenças de infraestrutura e preparação de professores. Todas essas questões, consequentemente, comprometem a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças.

Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia

A superação dessas adversidades requer aprofundamento nos problemas de cada lugar e estabelecer planos adequados para cada região, estabelecendo metas adequadas para potencializar resultados.

*** Saiba mais sobre as adversidades para aprendizagem escolar no meu canal no YouTube IPAM.Education

compartilhe