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Nos bastidores das grandes produções musicais e antes de decisões importantes, muitos artistas do mainstream não consultam apenas seus produtores e empresários – eles olham para o céu. Em uma indústria conhecida por sua imprevisibilidade, a busca por orientação astrológica tornou-se uma prática cada vez mais comum entre os ícones da música contemporânea.
Madonna, conhecida por sua reinvenção constante, admitiu publicamente consultar sua carta astral antes de definir datas de lançamentos importantes. "Não tomo decisões significativas em períodos de Mercúrio retrógrado", confessou a Rainha do Pop em entrevista recente. E ela não está sozinha nesse universo.
Beyoncé, que já mencionou seu interesse pelos signos em diversas entrevistas, revelou que algumas das características de seu alter ego Sasha Fierce foram inspiradas pelos traços de seu ascendente em Escorpião. "Entender minha carta astral me ajudou a conectar com diferentes aspectos da minha personalidade artística", afirmou a cantora.
Estudos recentes da Universidade de Berkeley sugerem que cerca de 67% dos artistas que alcançaram o topo das paradas nos últimos cinco anos consultam astrólogos regularmente. "Há uma busca por significado em um ambiente extremamente volátil", explica a pesquisadora Dra. Elena Rodriguez, especialista em comportamento artístico. "A astrologia oferece uma linguagem para entender padrões e ciclos, algo extremamente valioso para mentes criativas."
A influência astrológica vai além de consultas individuais. Festivais musicais como o Coachella e o Lollapalooza têm incorporado elementos astrológicos em seus cronogramas, chegando a criar palcos temáticos baseados em signos do zodíaco. Aplicativos que combinam preferências musicais com perfis astrológicos cresceram 340% no último ano.
Na indústria fonográfica, executivos já reconhecem o fenômeno como algo a ser considerado no planejamento de campanhas. "Tivemos que adiar um lançamento importante porque nossa principal artista se recusou a lançar durante um eclipse", revela um produtor de uma grande gravadora, que preferiu não se identificar.
Para bem ou para mal, as estrelas do céu continuam a guiar as estrelas dos palcos, criando uma interseção fascinante entre arte e misticismo que parece longe de se esgotar.
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.