O que antes era visto apenas como diversão, hoje se consolidou como uma indústria bilionária que movimenta milhões de pessoas ao redor do mundo. O gamer brasileiro Yuri Costa é um dos exemplos dessa transformação. Para ele, o universo dos games deixou há muito tempo de ser apenas passatempo. “Não é só uma brincadeira, é um negócio”, afirma.

A relação de Yuri com os games começou cedo. Em 2013, aos 9 anos, um amigo o apresentou ao YouTube. Foi ali que ele descobriu um novo mundo de possibilidades, conheceu criadores de conteúdo e começou a dar os primeiros passos no ambiente digital. “Quando olho para trás e vejo a proporção que as coisas tomaram, passa um filme na minha cabeça. Consegui superar todos os desafios, enfrentar a falta de apoio no início e também o preconceito que, infelizmente, até hoje ainda existe”, relembra.

Ele destaca ainda como o cenário gamer evoluiu rapidamente nos últimos anos. Se antes o acesso era limitado, hoje a tecnologia está ao alcance de todos. “Antigamente o mundo gamer era mais fechado, mas agora todo mundo já tem acesso à inteligência artificial e aos próprios robôs. Hoje já dá para você comprar um robô lá da China e trazer para o Brasil. E esse mundo ainda tem muito o que crescer”, completa.

Com a experiência de quem começou pequeno e conquistou espaço em um dos mercados mais competitivos da atualidade, Yuri reforça que ser gamer exige visão estratégica, disciplina e profissionalismo. “É preciso entender que o game não é só lazer: é planejamento, é público, é entrega. É uma carreira”, conclui.

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